E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,

Gênesis 6:1-12 (leia aqui)

Os homens se multiplicaram na terra e com eles o mal em suas duas formas: corrupção e violência (v. 11). A humanidade está de alguma forma melhor em nossa época? Tudo demonstra que não. Aliás a Escritura, que é muito mais confiável que as nossas opiniões, nos adverte que “os homens perversos… irão de mal a pior” (2 Timóteo 3:13). Hoje, como antes, a admiração pelos homens valentes e famosos (final do v. 4) pode andar de mãos dadas com a pior corrupção, quer se trate de chefes de governo, quer de campeões esportivos. Ora, é o coração do homem que Deus considera, não as suas realizações (1 Samuel 16:7). O versículo 5 nos fala da trágica conclusão dessas observações: que todo o desígnio dos seus corações é continuamente mau o dia inteiro. “O coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios”, declara o Pregador (Eclesiastes 9:3; veja também Jeremias 17:9).

Então o Senhor se arrepende de ter feito o homem. Nem é preciso dizer que Deus jamais comete enganos. Mas a perversidade do homem O obrigou a mudar de desígnio, de certa forma semelhante ao que acontece com pais que, por causa da desobediência de um filho, não podem mais lhes conceder um agrado que haviam planejado.

Por isso Deus decide fazer desaparecer da face da terra a Sua criatura, com a exceção de Noé, o único que andava com Ele.

E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.

Gênesis 5:21-32 (leia aqui)

Este capítulo contém uma estranha e notável exceção à lei da morte. Enoque vive 65 anos, depois anda com Deus trezentos anos e então Deus o toma para Si. Não nos são dados detalhes a respeito de seu andar com Deus nem sobre sua trasladação, o último passo dessa caminhada. Mas que belo resumo de uma vida!

Sabemos o que é andar com Deus, ainda que por um simples dia num único ano? Através desse andar, um andar de fé, Enoque tem lugar na lista das luminosas testemunhas do capítulo 11 de Hebreus (v. 5). Seu nome significa “instruído” e, como aquelas testemunhas, ele é instruído por Deus e contempla um futuro muito além das coisas presentes. Pela fé ele contempla o Senhor vindo para reinar com “suas santas miríades” (Judas 14) e esta visão o mantém separado dos que serão julgados naquela ocasião.

Em breve, como Enoque, todos os crentes vivos serão arrebatados da terra sem terem de passar pela morte. Isto acontecerá na vinda do Senhor Jesus para buscar os Seus (1 Tessalonicenses 4:17). Caro leitor deste devocional, você está instruído acerca desta verdade? É uma verdade bendita para os que estão prontos, mas deveras solene para os que não estão!

Consideremos que Deus não envia Seu juízo sobre o mundo sem primeiro lhe oferecer promessas de bênçãos: Noé significa “consolação e descanso”.

E POR aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar;

Atos 11:19-30 e 12:1-6

Pela morte de Estêvão ratificou-se a rejeição dos judeus como povo de Deus. Para eles fecha-se a porta da graça, a qual é aberta agora para as nações. Grande número de gregos converte-se ao Senhor (vv. 20-21). O Senhor Jesus já havia, de antemão, contemplado este fruto da Sua obra numa quando alguns gregos tinham desejado vê-LO (João 12:20-26).

Em Antioquia forma-se agora um próspera congregação na qual, durante um ano, Paulo e Barnabé exercem seu ministério. O povo da cidade observa a vida desses crentes e atribui-lhes o nome de seu Senhor: eles são, pela primeira vez, chamados de cristãos . É uma honra – mas também uma responsabilidade – levar o próprio nome de Cristo. Quantos – ou seria “quão poucos?” – dentre a multidão dos que foram batizados e carregam o belo título são verdadeiramente cristãos?

O amor fraternal dos crentes de Antioquia é expresso nas doações aos “irmãos que moravam na Judéia” que estavam por padecer fome (vv. 27-30) e perseguição (12:1-4). Pois Herodes Agripa (12:1) está demonstrando ser um sucessor a altura de seu tio Herodes Antipas (Lucas 13:31-32; 23:11), e de seu avô Herodes, o grande (Mateus 2). Sua crueldade e o desejo de agradar aos judeus (v. 3; Marcos 6:26) o levara a matar Tiago, o irmão de João, e a jogar Pedro no cárcere.

E OUVIRAM os apóstolos, e os irmãos que estavam na Judéia, que também os gentios tinham recebido a palavra de Deus.

Atos 11:1-18

Nunca julguemos pelas aparências ou por circunstâncias das quais não temos pleno conhecimento. É bem possível que um cristão cujo comportamento estranhamos esteja agindo em obediência ao Senhor. Foi o caso de Pedro quando entrou na casa de Cornélio e comeu com ele. “Os que eram da circuncisão” quiseram ater-se apenas a esses detalhes (v. 2), ao passo que naquela casa haviam sucedido coisas maravilhosas.

A salvação dos gentios estava anunciada no Antigo Testamento (Isaías 49:6 e 65:1). O próprio Pedro havia feito alusão a isso em seu primeiro discurso (Cap. 2:21, 39). Eram necessárias, porém, evidências mais concretas para dissipar o preconceito dos irmãos em Jerusalém. O relato de Pedro lhes dava estes elementos, atestados também pelas seis testemunhas que o tinham acompanhado. Ao ouvir como o apóstolo fora inspirado e conduzido à casa de Cornélio e, acima de tudo, como o Espírito Santo descera sobre os gentios, todos reconheceram a vontade de Deus e deram-Lhe glória. Alegremo-nos por essa tão grande bênção que se estendeu até nós, e – se ainda não o fizemos – apressemo-nos em recebermos também o “arrependimento para a vida” (v. 18).

Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado

Sábado 12 Abril

Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa a seu tempo determinado

(Números 9:2).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE NÚMEROS (Leia Números 9:1-14)

Um ano se passou desde a saída do Egito, e o Senhor comunica a Moisés Suas instruções para a celebração desse grande aniversário. A cristandade celebra anualmente o nascimento e morte do Salvador, mas depois disso muitos não dedicam um pensamento sequer a tais coisas até o ano seguinte. O redimido do Senhor tem, em contraste, o privilégio de lembrar juntos os Seus sofrimentos e a Sua morte a cada primeiro dia da semana ao participar da Ceia que Ele instituiu.

Em Israel, a graça fez provisão para todos os que estivessem cerimonialmente impuros ou que estivessem em viagem. O Senhor conhece as circunstâncias dos Seus e lhes oferece Sua misericórdia, mas não abaixa Seu próprio padrão. Mesmo no segundo mês, a festa tinha de ser celebrada de acordo com todas as ordenanças da Páscoa (v. 12). Assim como a confissão das faltas era necessária aqui (v. 7), a Palavra convoca o crente a analisar e julgar a si mesmo antes de participar da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:28). De forma alguma a participação hoje em dia é, como era no tempo da Páscoa, uma obrigação a ser observada por temor do julgamento (v. 13). O desejo expresso do Senhor não tem menos poder sobre o coração do redimido por essa causa. Será que não é algo muito sério se abster de participar da Ceia do Senhor sob o pretexto de que ela não é obrigatória, uma vez que o próprio Senhor disse: “Bebei dele todos”? (Mateus 26:27).

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos

Sexta-feira 11 Abril

Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos

(Lucas 20:38).

PARA DEUS TODOS VIVEM

Há muitas pessoas que estão convencidas que a morte significa o fim do ser humano. Não crêem na vida após a morte nem na ressurreição dos mortos. Quando Jesus andou na terra, existia uma seita judaica, os saduceus, que pensava assim.

Certa vez eles fizeram uma pergunta capciosa ao Senhor acerca de uma situação que expunha ao ridículo a ressurreição. Ao lhes responder, Jesus afirmou categoricamente que existe uma vida depois da morte e uma ressurreição. Terminou sua explicação com as palavras do versículo de hoje, extremamente sérias para todos os seres humanos.

Para Deus, todos vivem. Ninguém, nem os mortos, escapa de Seu olhar. Existem pessoas que querem escapar da responsabilidade suicidando-se. Porém com isso não poderão fugir da presença divina, “porque para ele vivem todos”. Deus tampouco se esquece dos pecados cometidos. Todas as pessoas que morrem sendo incrédulas ressuscitarão para a condenação; o divino Juiz lhes pedirá conta de todas as suas obras e as condenará.

Mas, felizmente, não é necessário que as coisas cheguem a este ponto. Quem se aproxima do Senhor Jesus e Lhe confessa os seus pecados, recebe o perdão e a vida eterna. Para tal alma, a morte é somente uma passagem escura até um glorioso porvir, e não teme porque tem “desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1:23).

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita

12 de Abril

“Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita…” (Salmo 73.23)

Muitas vezes pequenas palavras têm grande significado. Mas muito maior significado elas terão por estarem escritas na Palavra de Deus. Um exemplo disso é a palavra “todavia” na citação acima. Esse “todavia”, esse “mas”, expressa a fé inabalável do homem mesmo sendo tentado, contando com o Senhor mesmo em meio às maiores provações. Quando a paz ao seu redor começar a desmoronar, então se agarre firmemente em Jesus, de maneira que você possa exclamar como Isaías: “…façam paz comigo.” Esse “todavia” é muito importante quando a velhice vem chegando. Ninguém pode deter a gradual decadência do corpo, mas a pessoa renascida jubila com o salmista: “Na velhice darão ainda frutos.” Ou seja, mesmo que a idade transpareça em nosso corpo físico, espiritualmente podemos continuar sendo frutíferos e úteis no reino de Deus.

Quantas vezes você pronunciou este “todavia” com gratidão porque recebeu ajuda de Deus! Você foi ajudado quando tudo ameaçava submergir, e ameaçava submergir por causa de seus próprios pecados. Com muita facilidade, esquecemos que a escuridão e os problemas freqüentemente vêm como conseqüência da nossa própria desobediência. Mas eis que, na Sua grande graça, o Senhor tudo perdoou, de modo que podemos experimentar o que diz João 16.33: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.

11 de Abril

“Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.” (Mateus 13.30)

Aqui não é feita uma exortação para afastar o inimigo, pois ele não está em nós, mas fora do nosso coração. Assim, somos aparentemente passivos não tomando nenhuma providência, como ordenou o Senhor. Mas justamente essa passividade em Cristo é máxima atividade espiritual. Pegadas do inimigo? Sim, elas aparecem de vez em quando, mas se você estiver seguro em Jesus, o inimigo não pode fazer nada a você. Apague essas marcas pelo poder do sangue de Jesus! Comece novamente uma vida fiel de fé. Procure uma profunda relação com a Bíblia. Preocupe-se em deixar em sua passagem pegadas de luz, marcas que são bênçãos na vida de outros. Trabalhe por amor a Jesus. Propague a semente da Palavra de Deus. Dê testemunhos convincentes! Essas marcas cheias de luz não podem ser apagadas; elas permanecem. Elas vão até à eternidade, de modo que, um dia, em letras douradas se poderá ler a seu respeito que: “…as suas obras o acompanham.” Ande como o Senhor Jesus andou, ande com Ele, você deixará em seu caminho rastros que permanecerão por toda a eternidade.

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)