Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o teu rosto

1 de Junho

“Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o teu rosto?” Salmo 13.1

Aqui é o Espírito Santo que, pela boca de Davi, exprime o desejo e a saudade ansiosa da verdadeira Igreja de Jesus que se encontra sobre a terra esperando pelo Senhor. Por isso, a ansiosa pergunta e este clamor da alma que espera pelo Senhor: “Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre?” Já há muito esperamos o arrebatamento, e muitos se fazem a pergunta: será que o Senhor se esqueceu de nós? Será que Ele não se importa conosco? Na antigüidade, quando Israel se encontrava em aflição e também fez essa pergunta, o Senhor respondeu: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.”

E então a segunda pergunta: “Até quando ocultarás de mim o teu rosto?” Quando, afinal, verei a tua face, conforme prometeste: “…seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é”? Quando acontecerá isso? Resposta: por ocasião do arrebatamento, e este está à porta! Por isso: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.” Eu lhe asseguro: Deus deseja muito nos buscar!

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Os teus olhos verão o rei na sua formosura

31 de Maio

“Os teus olhos verão o rei na sua formosura.” Isaías 33.17

Quando perguntamos: “Senhor, quanto tempo ainda vai demorar a Tua volta?” será que o nosso coração não nos responde: “Até que você esteja realmente preparado para recebê-lO”? Lembremos de Apocalipse 19.7: “…cuja esposa a si mesma já se ataviou.” O Espírito Santo faz os últimos preparativos para preparar a esposa do Cordeiro, para que ela de fato esteja pronta para se encontrar com seu noivo celestial. A pergunta é: será que estamos permitindo que o Espírito Santo esteja nos preparando realmente, por meio da Palavra de Deus, para podermos vê-lO como Ele é? O Senhor não é como você O imagina ou como você O experimentou em sua vida. Sua glória, Sua misericórdia, Sua beleza são infinitamente maiores e mais magníficas! Quando O virmos, nos prostraremos diante dEle, e, como a rainha de Sabá, diremos admirados: “Eis que não me contaram a metade…” E aqui inevitavelmente chega aos nossos ouvidos a Sua ordem: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” Pare por um momento, e pergunte a si mesmo: do jeito como sou agora, neste instante, será que tenho condições de ver a Jesus como Ele é?

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

A águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os e os leva sobre as suas asas.O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos

Domingo 1 Junho

A águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os e os leva sobre as suas asas.

O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos

(Deuteronômio 32:11; 33:27).

O PRIMEIRO VÔO

No sopé de uma montanha, há mais de 1800 metros de altura, na solidão dos Alpes austríacos, abriga-se um casal de águias. São o orgulho e a distração de uma aldeia. Dali observei com binóculos os movimentos dessas grandes aves de rapina.

Em certa manhã parecia reinar uma grande agitação no ninho. Vi claramente duas pequenas cabeças. De repente o casal lançou as duas aguiazinhas no vazio. A princípio, desciam como pedras, movendo as asas desordenada e ineficazmente. Logo começaram a bater as asas com regularidade. A queda parou a 20 metros do chão; a partir de então voltaram a subir lentamente. Nesse mesmo momento, os pais surgiram como relâmpagos e interromperam essa primeira lição, colocando-se cada um embaixo de um filhote para trazê-los de volta ao ninho sobre suas asas.

Então pensei como Deus às vezes ensina Seus filhos a utilizar “as asas da fé”. Ele os precipita em circunstâncias difíceis. Ao não terem apoio visível, aprenderão a confiar nas promessas divinas. Logo descobrirão que Deus está presente, debaixo deles, estendendo Sua proteção como as asas da águia (Isaías 40:31).

Sim, contar unicamente com o Deus invisível é uma experiência indizível. Ao nos arrancar de nosso ninho confortável, Sua meta não é fortalecer nossa confiança em Sua fidelidade e amor?

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor

Quinta-feira 31 Maio

Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor (Mateus 25:20-21).

UMA POUPANÇA DE CEM ANOS

Em 14 de janeiro de 1997, uma aldeia francesa festejou os cem anos de um ex-combatente da 1ª guerra mundial, que ainda estava forte e lúcido. Mas, antes de tudo, era um cristão convicto, conhecido e respeitado como tal em sua comunidade. Esse dia, todos os habitantes quiseram manifestar-lhe seu afeto.

Exatamente um mês depois, os habitantes da aldeia estavam reunidos de novo. Porém, desta vez ao redor do caixão dele. A Bíblia foi aberta e o evangelho lido. Conforme desejo do morto, nenhuma homenagem foi feita a ele mesmo, mas ao Senhor Jesus, seu Salvador, a razão de viver daquele ex-combatente.

Nessa oportunidade, um de seus irmãos na fé lembrou que a todo ser humano foi dado um certo número de anos e que, tal qual a parábola, cada um é responsável por fazer frutificar esse capital, único no gênero. Ele sugeriu que seu amigo recebera “uma poupança de cem anos” e o Senhor iria avaliar o rendimento dela. O Evangelho pregado diante do túmulo havia sido precedido pelo testemunho que o morto deu durante anos naquela cidade.

As Escrituras nos convidam a admirar “os pés”, ou seja, o andar, a conduta, mais que os discursos daqueles que anunciam a boa nova da salvação (Romanos 10:15; Isaías 52:7).

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós

Romanos 8:31-39

Tal esclarecimento dos eternos planos divinos deixa o redimido sem palavras. Toda a pergunta que ele poderia fazer já encontrou a resposta perfeita! Deus está com ele; que inimigo se arriscaria a tocá-lo agora? Deus o justifica; quem se atreveria a acusá-lo? O único que poderia acusá-lo – Cristo – tornou-se o seu Soberano Intercessor! E o que Deus poderia recusar – um Deus que nos deu Seu Filho, o maior de todos os dons? Este Deus “não nos dará graciosamente com ele todas as cousas” (v. 32), e até mesmo as provações, se assim for necessário (v. 28)?. Podemos até ter a impressão de que elas nos separam do amor de Cristo, ao nos fazer murmurar e desanimar. Ao contrário! “Todas estas coisas” nos permitem experimentar a excelência e a força desse amor. Qualquer que seja a forma da provação – tribulação, angústia, perseguição -, em todos os casos a infinitamente variada graça do Senhor se manifestará de maneira diferente: apoio, consolação, ternura, perfeita simpatia etc. A cada tipo de sofrimento, corresponde um tipo particular de amor. E, quando tivermos terminado a nossa jornada neste mundo, então permaneceremos para toda a eternidade como objetos do amor de Deus.

Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora

Romanos 8:22-30

Neste mundo, manchado pelo pecado, reinam a injustiça, o sofrimento e o medo. O homem tem subjugado toda a criação, ultimamente inclusive o cosmos, para servir à sua vaidade e à sua corrupção (vv. 20-21). Os suspiros de todos os oprimidos sobem até o grande Juiz (Lamentações 3:34-46). Nós também suspiramos em nosso “corpo de humilhação” (Filipenses 3:21). Sentimos o peso do pecado que nos cerca e, além disso, temos de julgar a nós mesmos continuamente (v. 13). Nossa fraqueza é grande: não sabemos como orar nem o que pedir. Outra função do Espírito Santo é interceder por nós em uma linguagem que só Deus entende (v. 27). Não sabemos o que realmente é bom para nós, mas o versículo 28 assegura que tudo o que nos acontece tem sido preparado por Deus e faz parte de “Seu propósito”, do qual Cristo é o centro. Porque foi para dar a Seu Filho companheiros na glória que Deus de antemão conheceu, predestinou, chamou, justificou e glorificou a esses seres, anteriormente miseráveis e perdidos, e a quem agora Ele está preparando para o destino celestial (v. 29). Que sublime cadeia de planos divinos que liga a eternidade passada com a eternidade futura e dá sentido ao tempo presente!

E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem

Gênesis 37:18-36 (leia aqui)

O longo caminho percorrido por José em busca de seus irmãos é uma figura do caminho tomado pelo Filho de Deus para buscar e salvar aqueles que estavam perdidos. Este foi, primeiramente, o caminho em que Ele aniquilou a Si mesmo: Ele, sendo Deus, se fez homem. Depois foi também o caminho em que Ele humilhou a Si mesmo até a morte, sim, “e morte de cruz” (Filipenses 2:7-8).

Depois aconteceu o crime cujos detalhes todos nos falam da cruz de Cristo; eles conspiraram para matar aquele que tinha vindo servi-los (Salmo 109:5; Jeremias 11:19 e João 11:53). “Acorrem em tropel contra a vida do justo e condenam o sangue inocente” (Salmo 94:21). Eles tiraram dele a túnica (Salmo 22:18) e o lançaram em uma cova, figura da morte. Todos estes sofrimentos acometeram em sua plena realidade o nosso Salvador.

Finalmente eles vendem José como escravo a estrangeiros por “vinte siclos de prata”. Aquele que era maior que José foi vendido por trinta moedas de prata, um “magnífico preço” na avaliação deles (Zacarias 11:13) e depois entregue a Pilatos pelos judeus. Quão grande não deve ter sido a angústia de José! E quanto maior angústia sofreu Aquele de quem José é apenas um fraco reflexo, quando passou por todos esses sofrimentos e pela própria morte por amar a você e a mim.

E JACÓ habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.

Gênesis 37:1-17 (leia aqui)

Começamos hoje com a bela história de José. Provavelmente não há nenhuma outra personagem em toda a Bíblia que retrate de maneira mais completa o caráter do Senhor Jesus. José é o objeto de um grande amor de seu pai e ao mesmo tempo vítima do ódio e ciúmes de seus irmãos, os filhos de Israel (compare João 3:19; Mateus 21:38). Ele testemunhava da maldade deles junto a seu pai (v. 2) e junto a eles acerca de sua futura ascensão, na qual eles se recusavam a acreditar. Do mesmo modo que Cristo, o centro das profecias que dizem respeito à terra (v. 7) e ao céu (v. 9), era a testemunha fiel e verdadeira das obras malignas do mundo (João 7:7) e diante do mundo acerca de Sua glória futura (Mateus 26:64). Jacó fez para José “uma túnica talar de mangas compridas” (v. 3), um sinal visível de seu favor, que nos lembra que Jesus era publicamente apresentado como o objeto das delícias do Pai (Mateus 3:17; Atos 2:22). José é para todos nós um modelo de obediência. “Eis-me aqui”, respondeu ele (v. 13), quando seu pai o manda visitar seus irmãos que, entretanto, o odiavam. Mas quanto maior é o exemplo do Senhor Jesus! Em perfeita obediência, Ele se colocou à disposição quando o Pai Lhe quis enviar: “Eis aqui venho… Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40:7-8)

Não padeceram sede, quando ele os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendeu a pedra e as águas correram

30 de Maio

“Não padeceram sede, quando ele os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendeu a pedra e as águas correram.” Isaías 48.21

Oh! Como seria bom se você compreendesse bem essa realidade! Todas as coisas nas quais você confia não serão eternas. Por quê? Porque tudo é passageiro. Mas aquele que confia na rocha Jesus Cristo não será envergonhado, mas permanecerá eternamente, porque Jesus Cristo é eterno. Ele é a rocha da salvação, da qual flui a água da vida. Quem era esta rocha no deserto, que foi ferida por Moisés, até que dela fluíssem rios de água viva? Foi o próprio Jesus Cristo! Que figura estranha! A rocha, ferida pelo legislador Moisés, satisfez a sede do povo ao fluírem dela águas claras! Jesus Cristo, que foi ferido por causa das nossas transgressões, é a rocha eterna, da qual flui a água da vida. Ele convida: “Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” Este rio da água da vida flui através de toda a Bíblia. Ezequiel (600 a.C.) já o viu e exclamou: “…viverá por onde quer que passe este rio.” Este rio da água da vida é a vida derramada de Jesus; é Seu sangue precioso. Ele é o rio da vida que vem do Calvário.

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular, e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa

29 de Maio

“Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular, e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa.” 1 Pedro 2.7-8

Jesus é a pedra rejeitada. Ela é rejeitada por construtores, isto é, por líderes espirituais. Naquele tempo já era assim e continua sendo assim até hoje. Graças a Deus Ele não é rejeitado por todos, mas infelizmente por muitos. Deus, porém, escolhe com amor e prefere usar o que é desprezado e rejeitado. Por exemplo, Belém: “E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá.” Ou Nazaré: “De Nazaré pode sair alguma cousa boa?” E de Jesus mesmo está escrito: “…o mais rejeitado entre os homens.”

Jesus não é apenas a pedra rejeitada, mas também a pedra eleita e escolhida: “Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular…” E Jesus recebeu plena aprovação através das tentações pelas quais passou! Adão viveu num mundo sem pecado, com apenas uma árvore que ele devia evitar, o que não conseguiu. Porém o último Adão, Jesus, veio a um mundo totalmente corrupto, impregnado de pecado e cheio de trevas. Ele foi tentado da mesma maneira que nós somos, mas venceu. Quem compreende a profundidade destas palavras? Jesus resistiu vitoriosamente com duas armas: primeiro a Palavra de Deus – “está escrito” – e em segundo lugar por meio de constante e ininterrupta comunhão com o Pai.

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade.

Sexta-feira 30 Maio

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade.

Enfadais ao SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto, que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou onde está o Deus do juízo?

(Isaías 5:20; Malaquias 2:17).

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DE BEM E MAL?

Atualmente a diferença entre bem e mal é vaga. As pessoas chamam o mal de bem e o bem de mal. Deus, contudo, faz uma  clara distinção entre ambos e, portanto, nós também podemos fazer. O padrão de medida não é nossa consciência, inteligência, coração nem as leis de nosso país. Por exemplo, morar junto sem ser casado é uma situação comum hoje em dia e até amparada pela lei. Então deveria ser um padrão normal e aceitável? De jeito nenhum! Deus não muda Seus estatutos por causa de Suas criaturas. O que Ele determinou para o homem e “sua esposa” está escrito em Sua Palavra (Gênesis 2:24) como um guia invariável e seguro.

Um experiente assaltante foi intimado a comparecer perante o tribunal. O juiz lhe perguntou: “Você não sente nenhuma vergonha por ter essa ocupação?” O acusado respondeu: “Meritíssimo, não seria uma má ocupação se eu pudesse continuar com ela.”

“O perverso não conhece a vergonha”, escreveu o profeta Sofonias (3:5). Essa não é uma característica da sociedade moderna? A razão é: “Rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria, pois, teriam?… Porventura, envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se” (Jeremias 8:9,12).

Como podemos avaliar questões morais? Simples: perguntando a Deus. Salomão pediu ao Senhor “um coração entendido… para que prudentemente discirna entre o bem e o mal” (1 Reis 3:9), ou seja, um coração que conheça e obedeça os mandamentos de Deus

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Venerado seja entre todos o matrimônio

Quinta-feira 29 Maio

Venerado seja entre todos o matrimônio

(Hebreus 13:4).

DERRUBADA DE BARREIRAS

Quando o Senhor Jesus viveu neste mundo, as pessoas eram conscientes de que qualquer forma de indecência e obscenidade é pecado. Na parábola do filho pródigo, o filho mais velho reprovou seu pai por ter matado o bezerro cevado para aquele que tinha dissipado os bens paternos com prostitutas (Lucas 15:30).

Hoje nos consideramos mais liberais nesse aspecto. Para muitos, fornicação ou sexo fora do casamento é normal. Eles não têm nenhum problema quanto a isso.

No entanto, a invariável e eterna Palavra de Deus diz algo completamente diferente. A Bíblia deixa claro que relações sexuais são um privilégio dos casados. Ela chama tudo o mais, ou seja, o sexo antes ou fora do casamento, de fornicação e adultério. Esse é um pecado grave aos olhos de Deus. A continuação do versículo de hoje diz: “porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.” Isso é terrível e os cristãos que transgridem ou ignoram os mandamentos de Deus a esse respeito se colocam sob tal julgamento.

Todas as barreiras restritivas foram derrubadas, e, acima de tudo, a mais importante: o temor do Senhor. A luxúria e a paixão, portanto, correm soltas. Isso conduz à infelicidade e a conflitos íntimos, cuja causa muitas vezes é desconhecida para os envolvidos. Há somente uma solução: voltar-se para Deus, como o filho pródigo, confessando: “pequei”, e abandonado o pecado. Então Deus pode e irá lhe perdoar e mostrar Sua misericórdia.

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.

Romanos 8:12-21

Já não somos devedores à carne (v. 12), esse credor insaciável e cruel, pois nos tornamos filhos de Deus, e nosso Pai não admite que sejamos escravos dela. Ele mesmo pagou tudo o que devíamos, a fim de que fôssemos livres e dependêssemos somente dEle.

Antigamente, um escravo romano podia ser libertado e, em casos excepcionais, até ser adotado por seu dono com todos os direitos sobre a herança. Esta era uma frágil figura do que Deus faz por Suas pobres criaturas caídas, corrompidas e rebeldes. Ele não apenas lhes dá o perdão, a justificação e a completa libertação, mas também faz delas membros de Sua própria família. E elas são seladas pelo Seu Espírito, através do qual os filhos estabelecem sua relação com o Pai. “Papá” (“Aba”, em hebraico) é geralmente a primeira palavra inteligível que um bebezinho fala (vv. 15-16; 1 João 2:13).

Além desta convicção que Ele nos dá, o Espírito nos ensina a fazer morrer as obras da carne, ou seja, a não deixar que elas se manifestem (v. 13). Ao nos deixarmos guiar pelo Espírito, então seremos conhecidos como filhos de Deus (v. 14; Mateus 5:44,45), enquanto esperamos ser revelados como tais a toda a criação (v. 19).

PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Romanos 8:1-11

Uma maravilhosa paz sucede os tormentos do capítulo 7. Como culpado, aprendi que não há mais condenação para mim: estou em Cristo Jesus, o lugar da perfeita segurança. Como desventurado homem (cap. 7:12), sem forças para fazer o bem, descobri um poder chamado “a lei do Espírito da vida”, que me liberta de uma vez por todas da “lei do pecado e da morte”, ou seja, de seu domínio. Tais são as duas grandes verdades que eu compreendi pela fé.

O mais hábil escultor, ainda que disponha das melhores ferramentas, é incapaz de esculpir alguma coisa em madeira bichada. Deus, figuradamente, é o hábil escultor, e a lei é a boa ferramenta (cap. 7:12). Mas a lei, por melhor que seja, é ineficaz e fraca para trabalhar numa “carne” rebelde, corrompida e roída pelo verme do pecado (vv. 3 e 7). Nós estávamos “na carne” (v. 9), forçados a agir segundo a sua vontade. Mas, da conversão em diante, estamos em Cristo Jesus, andando “segundo o Espírito” (v. 4).

É bem verdade que, embora não estejamos mais “na carne”, a carne está em nós. Mas, depois que cremos, o próprio Espírito de Deus vem habitar em nós como o verdadeiro Dono da casa. A carne – o “velho homem” -, o antigo proprietário, está presente agora apenas como um indesejável locatário, confinado em um quarto. Ela já não tem nenhum direito… mas eu tenho de vigiar e não abrir a porta para ele.

E ESTAS são as gerações de Esaú (que é Edom)

Gênesis 36:1-28 (leia aqui)

A família de Jacó está agora completa com o nascimento de Benjamim (35:24). Mas paralelamente a família de Esaú também está prosperando. Inclui numerosos príncipes como também reis (vv. 15-19). Alguns jovens estão ávidos por se tornarem líderes, mas quanto é melhor obedecer ao Senhor e servir os Seus do que ter autoridade sobre um grande número de pessoas. O Senhor ensina este princípio a Seus discípulos: “Sabeis que os julgam ser príncipes das gentes delas se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre; elas mas entre vós não será assim; antes… qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos” (Marcos 10:42-44).

Entre os poderosos mencionados neste capítulo, um deles “achou as caldas no deserto”, uma figura de todas as decepções deste mundo e daquilo que nunca saciará a sede de alguém (v. 24). Outro, Amaleque, se tornaria um dos mais encarniçados inimigos de Israel, e com o qual o povo terá de lidar durante toda a sua história.

O final do versículo 8 nos recorda que Esaú é Edom! O nome de Jacó, o enganador, fora mudado para Israel, que quer dizer o príncipe de Deus, enquanto o nome de Esaú fora mudado para Edom (25:30), o qual significa “vermelho”. Que terrível ironia! Este homem e seus descendentes, de geração em geração, foram condenados a levar o nome de um prato de comida pelo qual ele trocou a sua bênção.

E partiram de Betel; e havia ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, e deu à luz Raquel, e ela teve trabalho em seu parto.

Gênesis 35:16-29 (leia aqui)

Esta é uma nova fase na vida de Jacó. Durante sua peregrinação, acontecem simultaneamente o nascimento de Benjamim e a morte de Raquel. Na jornada cristã também se alternam alegrias e tristezas. Como Jacó, o cristão pode “levantar colunas” — erigir marcos memoriais (vv. 14, 20).

Cada um dos nomes dado à criança nos fala do Senhor Jesus. Benoni, o filho de minha aflição, é o nome dAquele que Israel pranteará “como quem pranteia por um unigênito” (Zacarias 12:10). É o nome dAquele que fora afligido na terra, Homem de dores, que Se submeteu ao sofrimento. Mas ao mesmo tempo Ele é o verdadeiro Benjamim, o Filho à destra de Deus, a quem foi dito da parte de Deus: “Assenta-te à minha direita” (Salmo 110:1, um versículo citado muitas vezes no Novo Testamento). Os dois nomes são inseparáveis e atribuídos à mesma pessoa. Eles nos lembram que os sofrimentos e as glórias de Cristo não pode ser separados (1 Pedro 1:11).

Ainda outro nome em nossa leitura nos faz pensar em Jesus: Belém (v. 19), onde o Salvador deveria nascer. Ali está a sepultura de Raquel, o lugar de grande pranto mencionado no começo do evangelho de Mateus (2:18), mas também o lugar onde haveria de ser anunciado o maior motivo de alegria de todos os tempos (Lucas

Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será de modo algum envergonhado

28 de Maio

“Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será de modo algum envergonhado.” 1 Pedro 2.6

Através das representações mais simples, de ilustrações bem concretas como uma pedra, o Espírito Santo nos revela a glória de Jesus Cristo. Ele é sumamente precioso para Deus. Que relacionamento indizivelmente terno existe entre o Pai e o Filho! Conseguimos imaginar um pouco dessa ternura quando lemos os muitos pronunciamentos de Jesus sobre Seu Pai, especialmente onde Ele clama em grande angústia: “Aba, Pai”. Ou inversamente, quando o próprio Pai não pôde mais se deter, e clamou dos céus: “Este é o meu Filho amado.” Pensando nisso, nos admiramos muito mais e adoramos ao Senhor por causa desta poderosa Palavra: “…Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito…”

Jesus é a pedra angular eleita da Igreja; o fundamento da salvação determinado pelo Pai. Ninguém pode lançar outro fundamento. Por ser Ele a pedra angular eleita por Deus, conseguimos vislumbrar um pouco do que significa ser escolhido e eleito por Deus, pois todos aqueles que se aproximam do Senhor são eleitos em Cristo: “…assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo…”

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido

27 de Maio

“Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido?” João 14.9

O conhecimento cada vez mais profundo do Senhor Jesus é de vital importância para cada filho de Deus. A Bíblia, quando fala desse conhecimento, não se refere a um conhecimento intelectual do Senhor Jesus, mas muito mais a um conhecimento espiritual. O conhecimento espiritual do Senhor Jesus é transformado em nós em rios de água viva. O fruto glorioso do conhecimento do Senhor Jesus Cristo é você se tornar semelhante à Sua morte: “…para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte.” Uma palavra poderosa! Aquele que O conhece se torna disposto a se tornar semelhante à Sua morte, isto é, Sua morte na cruz. Mas isso significa o fim das obras e dos apetites da carne! A concordância com a cruz sempre foi a maior luta contra a vontade da carne! Você luta e se esforça, mas, assim mesmo, não reconhece o Senhor crucificado, e, como conseqüência, não reconhece o mistério da cruz, o triunfo de Jesus: “Está consumado!” A vitória sobre a carne pecaminosa foi ganha há muito tempo! Você só precisa estar disposto a se tornar semelhante a Jesus. Você deve concordar: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum”, e depois continuar unido a Jesus na cruz!

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres

Quarta-feira 28 Maio

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres

(João 8:34 e 36).

RECEBER A LIBERDADE

Um jornalista perguntou a um escritor inglês:

– Seu tema favorito é a liberdade, certo?

– Sim. Mas como conquistar essa liberdade? Essa pergunta é minha obsessão e constitui a trama de todos os meus livros.

A Escritura nos ensina que essa liberdade não se conquista, se recebe. Foi um privilégio concedido a Adão. Deus o havia criado livre. Ele podia comer livremente de qualquer árvore do jardim do Éden (Gênesis 2:16). Sua liberdade se realizava na medida em que se relacionava com seu Criador e respeitava a ordem divina: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás” (Gênesis 2:17). Porém ao transgredir esse mandamento, Adão se tornou pecador (Romanos 5:12). Desde então o homem está sujeito à escravidão do pecado e ao “medo da morte” (Hebreus 2:15; Romanos 8:20-21).

No entanto, a graça de Deus se manifestou. Cristo veio. Ele é o Redentor que nos resgata da escravidão do mal. Ele produz uma mudança radical que a Bíblia chama de novo nascimento. Então podemos receber a liberdade, liberdade em nossa relação com Deus a quem conhecemos como nosso Pai celestial. Essa liberdade também transborda para nossos relacionamentos com os que nos rodeiam, a quem já não vemos como incômodos estanhos, mas como pessoas que Deus ama e deseja ter como filhos.

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações

Terça-feira 27 Maio

E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações

(Lucas 24:46-47).

O DIA EM QUE TUDO SE ABRIU

O capítulo 23 do evangelho de Lucas termina com um triste crepúsculo. Jesus havia sido posto na tumba, já não havia esperança para os discípulos. Porém, no capítulo 24, na manhã da ressurreição, tudo se abriu, descortinando um futuro de glória e gozo, conseqüência de uma tumba vazia. O sepulcro se abriu, o anjo removeu a pedra (v. 3). Jesus estava vivo; Ele ressuscitara!

O coração dos discípulos que voltavam para Emaús estava turbado pela tristeza. Porém alguém se aproximou e começou a caminhar com eles, alguém que fazia arder o coração deles enquanto as Escrituras eram abertas (v. 27). Por meio dos livros de Moisés e dos profetas do Antigo Testamento, o próprio Mestre lhes explicou tudo o que deveria realizar. Quando estava à mesa com eles e deu graças pelo pão, os olhos daqueles homens se abriram e O reconheceram (v. 31).

Um pouco mais tarde, os temerosos apóstolos, com as portas trancadas, repentinamente viram o Senhor no meio deles (v. 36). Daí em diante será que não deixaram as portas abertas para serem as valentes testemunhas da ressurreição?

Então Jesus lhes abriu o entendimento (v. 45) para compreenderem o que Ele lhes dizia. O Evangelho se abriu: o perdão dos pecados logo seria anunciado a todas as nações (v. 47). A sua boca, querido leitor, não se abrirá para dar testemunho dessas coisas (v. 48) e louvar a Deus continuamente (v. 53)?

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.

Romanos 7:12-25

Estes versículos são comparados com os esforços inúteis de um homem que caiu na areia movediça. Cada movimento que ele faz para sair, afunda-o mais ainda. Ao ver-se perdido, ele finalmente grita por socorro. Moralmente, esta figura ilustra a história de muitos filhos de Deus, logo após sua conversão. O apóstolo coloca-se no lugar de um crente qualquer (se ele não fosse crente, por um lado não passaria por essas lutas, e por outro não encontraria seu prazer na lei de Deus; v. 22). Ele nos descreve seu completo desespero: “Ah! Em vez de progredir, eu me sinto cada vez pior. Descobri passo a passo que eu estava ‘debaixo do pecado’ (cap. 3:9), que ele ‘reinou’ sobre mim (cap. 5:21), que me dominava (cap. 5:21), que ‘me faz prisioneiro’ (cap. 7:23) e ‘habita em mim’ (cap. 7:17 e 20), tal qual uma enfermidade insidiosa que tomou conta dos meus órgãos vitais. Quem me livrará deste corpo de morte? Reconheço que sou incapaz, não tenho forças; estou disposto a recorrer a Outro. E Jesus me toma pela mão”.

Uma experiência dolorosa, porém necessária! A partir do momento em que eu não espero nada mais de mim mesmo, eu posso esperar tudo de Cristo.

NÃO sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive

Romanos 7:1-11

A lei não apenas reprova os atos maus que cometi, mas também julga minha natureza pecadora, por exemplo, minha incapacidade de amar a Deus e ao meu próximo como ela ordena. O pecado me coloca, pois, inexoravelmente, debaixo da condenação da lei de Deus… Nós, porém, fomos libertados da lei da mesma forma que fomos libertados do pecado: pela morte (ou seja, minha morte com Cristo; v. 4). Quando morre um homem culpado, a justiça humana não pode mais mantê-lo na prisão.

Então a lei é uma coisa má? “De modo nenhum”, exclama novamente o apóstolo (v. 7). Se estou em um museu e pego um objeto exposto, posso não ter consciência de estar cometendo uma infração. Mas, ao contrário, sou absolutamente culpado se houver um cartaz escrito: “Não toque”. Porém, ao mesmo tempo, esse cartaz despertará o desejo dos visitantes de tocar o objeto. É essa natureza orgulhosa do homem que o leva a infringir todos os regulamentos para afirmar sua independência. Assim, pela lei, Deus me surpreende em flagrante delito de desobediência e põe em evidência a cobiça que está dentro de mim, para me convencer completamente do pecado.

DEPOIS disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão.

Gênesis 35:1-15 (leia aqui)

Depois dos vergonhosos eventos ocorridos em sua família, Jacó ficou turbado e desencorajado (34:30). Deus não quer deixá-lo neste estado e fala-lhe uma vez mais: “Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu”. Betel, a casa de Deus, é o lugar de Sua presença. Essa mesma voz divina conclama o cristão, a cada primeiro dia da semana, a se desocupar dos negócios terrenos e a se dispor ao lugar onde o Senhor prometeu a Sua presença, para adorá-Lo em espírito e em verdade. Mas, antes que pudesse obedecer, como Jacó bem sabia, algo era essencial. Suas tendas ocultavam coisas impróprias à santa presença de Deus — mesmo que fossem apenas os ídolos domésticos de Labão que permaneciam na tenda de Raquel. Tolerados tanto tempo, esses “deuses estranhos” deviam ser implacavelmente lançados fora antes da apresentação perante o Senhor. Somente então Jacó pôde subir a Betel, um lugar que ele agora não considera mais “terrível”. Ali ele edifica um altar, lembrando com gratidão as bênçãos que tinha recebido, e ouve de Deus a confirmação de todas as Suas promessas. Quando o adorador julga e abandona o que era incompatível com o seu elevado serviço, é coberto na presença de Deus de numerosas bênçãos de imensurável valor (Oséias 14:8).

E LEVANTOU Jacó os seus olhos, e olhou, e eis que vinha Esaú, e quatrocentos homens com ele. Então repartiu os filhos entre Lia, e Raquel, e as duas servas.

Gênesis 33:1-20 (leia aqui)

Depois que o Senhor mudou o nome de Abraão, seu antigo nome Abrão desapareceu definitivamente. Em contraste, o nome de Jacó mantém-se do início ao fim, e seu novo nome Israel só se tornou corrente muito tempo depois de Peniel. Este é um sinal de que a natureza do antigo Jacó, o enganador, não deixara de se manifestar. Contudo, a graça divina era evidente para com ele e sua família. O Senhor tinha respondido à sua oração do capítulo 32 versículo 11 ao mudar o coração de Esaú (v. 4). E, para enfatizar que isso realmente era obra de Deus, que os presentes cuidadosamente preparados por Jacó tinham sido todos desnecessários para que o ânimo de Esaú lhe fosse favorável, o versículo 8 nos mostra que seu irmão nem mesmo compreendeu o significado daquilo. Apesar disso ,constatamos que os temores do pobre Jacó reaparecem. Quando Esaú queria protegê-lo, ele bem que poderia ter testemunhado de sua confiança na proteção de um Deus todo-poderoso. Em lugar disto, ele se esquiva ao mentir que ia para Seir, sendo que, na verdade, estava partindo para Sucote. Depois disto, o que ainda é pior, ele edifica para si uma casa (v. 17) e compra um campo (v. 19), negando assim duas vezes sua posição como estrangeiro na terra. Logo surgem as conseqüências deste ato: resultam em associações que conduzem à desonra de sua filha e à terrível vingança de seus dois filhos, o triste assunto do capítulo 34.

A quem constituiu herdeiro de todas as cousas

26 de Maio

“…A quem constituiu herdeiro de todas as cousas.” Hebreus 1.2

Jesus Cristo é herdeiro de todas as coisas. Mas especificamente o que Ele herdou? Tudo aquilo que Adão perdeu pelo seu pecado. Falando em termos bíblicos: aquilo que o primeiro Adão perdeu pela sua desobediência, o último Adão, Jesus Cristo, ganhou pela Sua obediência. Ele é o herdeiro de todas as coisas. Você pode possuir uma herança terrena, mas quando morrer terá de deixar tudo para trás. Mas se você é um filho de Deus, você se torna co-herdeiro com Cristo: “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.” Com este versículo, o coração dos verdadeiros cristãos cantará de alegria. Mas o mesmo versículo diz a seguir: “…se com ele sofrermos, para que também com ele sejamos glorificados.” “Receber a herança” é algo diferente do que “ter a vida eterna.” A Bíblia promete: “…quem crê no Filho tem a vida eterna.” Recebemos esta vida eterna gratuitamente por meio da fé em Jesus Cristo. Aquele que agora está disposto a não apenas crer no Senhor Jesus Cristo, mas também a segui-lO, quer dizer, disposto a sofrer como Ele sofreu, este também será co-herdeiro! Por que você tem que sofrer? No sofrimento, o Senhor liberta você das coisas terrenas e ao mesmo tempo o aproxima de Deus. Através do sofrimento você amadurece para a glória.

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Jesus, porém, guardou silêncio

25 de Maio

“Jesus, porém, guardou silêncio.” Mateus 26.63

Os sumo sacerdotes e anciãos procuraram falso testemunho contra Jesus. Mas Ele nada lhes respondeu. Quando crentes estão juntos muitas vezes retornam para casa deprimidos, pois: “No muito falar não falta transgressão.” Deus também leva a sério o pecado da língua, e não apenas a “conversação fútil”, mas também a calúnia “piedosa”. Como é impiedosa a sua língua! Igrejas inteiras são destruídas dessa maneira e corações são dilacerados. Mas Deus ouve o que falamos. Um dos resultados mais funestos da calúnia é que Deus não ouve mais as nossas orações. Assim também valerá para nós: “Jesus, porém, guardou silêncio.” O diligente estudo da Bíblia coloca nossa mão sobre a boca e nos protege de machucar outros filhos de Deus e ungidos do Senhor. “Jesus, porém, guardou silêncio.” Este silêncio irritou a Caifás e amedrontou muito a Pilatos. Assim, o silêncio de Jesus se tornou uma resposta poderosa à pergunta de Pilatos. Talvez você fale muito para Deus sem receber resposta. Por que Ele não responde? Não será porque Ele espera calado até que você tome algumas atitudes? Talvez você ore assim: “Senhor, tira o pecado de mim.” Será que isso está certo? Não, pois é você que deve abandonar o pecado! Diga um não total a tudo o que é pecado. Então em seu fraco coração irromperá o júbilo de vitória!

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro

Segunda-feira 26 Maio

Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro

(2 Pedro 2:19-20).

PLANTAS CARNÍVORAS

A sarracena é uma magnífica planta com folhas em forma de bolsinhas, estreitas na parte inferior e mais largas na parte superior. Esse bolsinho contém um líquido que enlouquece os insetos. Atraída pelo odor desse líquido, uma vespa pousa na borda desse receptáculo e se deleita com as gotas que encontra nele. Arriscando-se cada vez mais, avança em direção aos pêlos inclinados no fundo. Mas quando quer escapar, os pêlos se endurecem e a aprisionam; ela se esforça em vão. Finalmente, esgotada, cai no líquido do qual pensava que se saciaria;afoga-se nele e logo é “digerida” pela planta graças a enzimas e ácidos.

Assim acontece com o pecado. Primeiramente ele nos tenta, nos atrai oferecendo prazeres fáceis. E ao prová-los, passamos a desejá-los cada vez mais. Embora decidamos parar antes que seja tarde demais, nos deixamos levar e, sem nos dar conta, atravessamos o limite. A consciência fecha-se à voz de Deus.

O que é o pecado? Há um limite que permita defini-lo? O pecado se mede com uma regra absoluta: a vontade de Deus revelada na Bíblia. Pecado é tudo o que não respeita essa vontade, o qual nos condena. “Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça… Agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:18-23).

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação

Domingo 25 Maio

Dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação

(Colossenses 1:12-15).

A MAJESTADE DO FILHO DE DEUS

O verdadeiro cristianismo não é uma religião, isto é, um conjunto de doutrinas que se segue à risca. O cristianismo é o conhecimento experimental de uma Pessoa. É o Cristo conhecido, amado, obedecido e imitado. Fomos colocados em relacionamento com uma pessoa incomparável: o Filho do amor do Pai. Ele nos deu uma herança na luz, um lugar em Seu Reino, o perdão dos pecados, a paz que fez através de Seu próprio sangue e a vida eterna. A grandeza de quem a cumpriu torna tal obra imensa.

O primeiro capítulo da epístola aos Colossenses reúne em um deslumbrante quadro algumas das glórias do Filho de Deus: o que Ele é, o que se tornou, o que fez por nós e de nós. Tais versículos afirmam Sua dupla primazia: sobre o universo criado e sobre Sua Igreja; seu duplo título de Primogênito de toda criação (ou seja, o Herdeiro universal) e de “primogênito entre os mortos”. Através dEle, a vida surgiu do nada quando Ele criou tudo, e igualmente a vida saiu da tumba quando Ele ressuscitou. Ele é o Criador de todas as coisas nos céus e na terra (v. 16). Ele é o Reconciliador de todas as coisas na terra e nos céus (v. 20). É o Senhor quem deve ter a preeminência em todas as coisas: nos céus, na terra e em nosso coração.

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.

Romanos 6:15-23

Não há nada que o homem valorize mais do que a sua liberdade. Contudo, ela é uma completa ilusão. Alguém escreveu: “A livre vontade não é mais que uma escravidão ao diabo”. Contudo, o homem somente percebe isso após a conversão. “Todo o que comete pecado é escravo do pecado…”, ensinava o Senhor Jesus. Mas Ele acrescentou: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:34, 36). Somos livres… mas não para fazer nossa vontade: isso seria colocar-nos debaixo da mesma escravidão! Basta-nos já termos feito “naquele tempo” (v. 21) a vontade do homem pecador, e saber que a conseqüência desse trabalho para Satanás, o impostor, requereu um trágico salário: a morte, que Cristo suportou em nosso lugar (v. 23). Não! Se somos livres, é para servir a Deus e obedecer-Lhe de coração (v. 17; 2 Coríntios 10:5).

QUE diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?

Romanos 6:1-14

Então é muito fácil! – dizem alguns – já que a graça é superabundante, e nossas injustiças servem para realçá-la, aproveitemos para satisfazer todos os caprichos de nossa vontade carnal (vv. 1 e 15). Mas será que nós podemos imaginar o filho pródigo (Lucas 15:11 a 32), depois de ter experimentado a amorosa acolhida dada por seu pai, querendo novamente voltar ao país distante, onde tanto havia sofrido, e dizendo: “Agora sei que serei bem recebido em minha casa todas as vezes que eu quiser voltar”? Não, tal pensamento não é o de um verdadeiro filho de Deus. Primeiramente, porque ele sabe o que tão grande graça custou ao seu Salvador e teme entristecê-LO. Além disso, o pecado deve perder todo o atrativo para ele. De fato, um cadáver não pode mais ser atraído por prazeres e tentações. Minha morte com Cristo (v. 6) acaba com toda a força e a autoridade do pecado sobre mim. Que maravilhosa redenção!

Os versículos 13 a 18 do capítulo 3 confirmavam que todos os membros do homem (sua língua, seus pés, seus olhos) eram “instrumentos de iniqüidade” a serviço do pecado (v. 13). Contudo, no momento da conversão, esses mesmos membros mudam de proprietário e se transformam em “instrumentos de justiça” para serem usados por Aquele que tem todos os direitos sobre o homem.