O SILÊNCIO DA IRA

O SILÊNCIO DA IRA

Leia:
Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. João 1:14

João 1:1-14

Muitos casais permanecem calados depois de brigas e discussões. Há até alguns que, aborrecidos e magoados, fazem voto de silêncio. Ficam sem se comunicar dias seguidos. A hostilidade gera o silêncio. Antes da queda, Adão e Eva falavam abertamente com Deus no Jardim do Éden. Após o pecado, eles foram banidos do jardim e não puderam mais falar com Deus. Para as gerações que se seguiram, Deus se comunicou principalmente por meio dos profetas, mas isso não acontecia sempre. Inúmeras vezes o povo de Israel testou a paciência de Deus. Ao lermos o que os profetas escreveram, vemos a tensão que se seguia quando os israelitas deixavam de ouvi-los. Entretanto, chegou a hora quando a voz de Deus silenciou de vez. E Ele só voltou a falar quando o Novo Testamento começou a ser escrito. O silêncio de Deus durou quase quatrocentos anos. No Novo Testamento, Deus quebrou o silêncio: “[A Palavra] tornou-se carne e viveu entre nós… cheio de graça e de verdade.” Por causa do seu grande amor por nós e do perdão em Cristo, Deus voltou a falar conosco. Hoje, quando há hostilidade e inimizade entre nós e nosso próximo, devemos, por causa de Jesus, quebrar o silêncio e oferecer o que Deus já nos ofereceu antes: perdão e graça.


Pense:
Natal é o fim do silêncio de Deus — a Palavra se fez gente.

Ore:
Pai de amor, somos gratos pela tua graça em Cristo. Ajuda-nos a assumir o compromisso de compartilhar com os outros palavras de graça, principalmente com os nossos cônjuges. Em nome dele. Amém.

 
 

A SEGURANÇA DO EMANUEL

Segunda-Feira – 10/12/2007

   
   

A SEGURANÇA DO EMANUEL

Leia:
“E lhe chamarão Emanuel”, que significa “Deus conosco”. Mateus 1:23

Mateus 1:18-25

Uma das minhas filhas me acordou no meio da noite, dizendo: “Papai, tive um pesadelo e agora não consigo dormir!” Segurei sua mão e a levei de volta ao quarto. Ela se deitou e fiquei sentado ao seu lado por um tempo. Ela voltou a dormir, confiante de que seu pai e sua mãe estavam por perto. Como adultos, podemos não ter os mesmos pesadelos que as crianças têm, mas existem momentos nos quais também enfrentamos dificuldades para dormir. Às vezes a ansiedade não me deixa dormir durante a noite. Viro para um lado e para o outro e me preocupo. Todos nós vivemos noites intranqüilas e agitadas. Muitas coisas podem tirar nosso sono. Por exemplo, medos e aflições que parecem tomar conta da nossa mente e resistem em ir embora. Nós nos preocupamos com nossa saúde, segurança, relacionamentos, filhos, emprego, finanças e nosso futuro. Às vezes nossos medos se tornam realidade e o nosso sofrimento nos mantém acordados. Sentimos falta de alguém que já não está mais conosco, e as lágrimas e a solidão não nos permitem descansar. Em tempos assim, devemos dizer: Emanuel! — “Deus conosco”. Na escuridão da noite, quando nosso espírito está tumultuado e o sono não vem, devemos nos lembrar de que Jesus está por perto. Ele jamais nos desampara!


Pense:
Natal é Deus conosco.

Ore:
Senhor Jesus, tu estás conosco sempre — nos dias mais longos e nas noites mais escuras. Somos gratos a ti porque até mesmo em nossa vida caótica temos a certeza de que tu estás perto. Amém.

 


 

SEPARAÇÃO E CURA

SEPARAÇÃO E CURA

Leia:
“O sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas.” Malaquias 4:2

Malaquias 4:1-6

Certa manhã, ao passar de carro por um cemitério, vi um homem sozinho diante de um túmulo. “Por quem ele estará sofrendo?” – eu me perguntei. Seria sua esposa, um filho, um amigo? Muitos de nós já passamos pelo amargo sentimento de perda e separação. Visitamos túmulos de pessoas que amamos e, não importa quantas vezes os visitamos, não conseguimos ir além dali. Nossos amados permanecem separados de nós. Somos deixados para trás com corações cheios de tristeza e saudade, que precisam de cura. A Bíblia nos fala em esperança: “O sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas.” Esta promessa significava que a vinda do Messias traria cura para os efeitos do pecado e do sofrimento que envolvem a morte neste mundo. Esta profecia também revelou que, quando o Messias viesse, Ele ressurgiria dos mortos — e foi exatamente isso que Jesus fez. Ele está vivo e presente em nossas vidas. A morte ainda nos assalta a cada dia e, até que Cristo retorne, continuará a nos separar daqueles que amamos. Mas pode haver cura em nossos corações, porque temos a segurança da vida além da morte. Temos a promessa de que um dia, quando o Senhor da justiça voltar, todos os que morreram em Cristo ressurgirão e a morte perderá o poder de nos separar.


Pense:
Natal é tempo de saudade e esperança de reencontro.

Ore:
Pai de amor, nós te somos gratos pela cura que recebemos por meio de Jesus Cristo e pela esperança que temos de que um dia Ele irá voltar, dando-nos a vitória sobre a morte. Em nome dele, oramos. Amém.


 

[Insira o Título da Postagem Aqui]Conta PoderNOITES SIL NOITES SILENCIOSAS ENCIOSAS


Leia:
Ele foi oprimido e afligido; e, contudo, não abriu a sua boca. Isaías 53:7

Isaías 53:1-7


Uma das canções de Natal mais amadas é Noite Feliz, também conhecida em inglês como Noite Silenciosa. Há algo especialmente enternecedor sobre a noite silenciosa e santa na qual, há tantos anos, Jesus nasceu. Por volta de seiscentos anos antes do nascimento de Jesus, Isaías descreveu outra noite silenciosa na vida do Salvador. Apesar de ser inocente, ele foi oprimido e afligido durante sua prisão e julgamento. “[Como] um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca. “Quando seus opressores fizeram acusações falsas, Jesus nada disse. Preso na cruz, em tormento, que durou aproximadamente seis horas, ele falou pouco. Quando a escuridão cobriu a terra como uma noite antecipada, Jesus e Deus se mantiveram em silêncio (Mateus 27:12-14, 45-50). Muitas pessoas sofrerão em silêncio neste Natal. Olharão para a porta, mas ninguém virá. Pessoas para as quais todas as noites são quietas e solitárias, porque não existe ninguém para ouvi-las. Jesus conhece nosso sofrimento e Ele promete que, até mesmo na noite mais silenciosa da nossa vida, sua presença santa estará conosco. Com Jesus não estamos sós. Podemos ter certeza disso! (Mateus 28:20)


Pense:
Natal, às vezes, é uma noite silenciosa.
Ore:
Senhor Jesus, é um grande consolo saber que conheces as profundezas do nosso sofrimento e que estás conosco sempre, até mesmo nas noites de maior silêncio. Graças te damos pela tua companhia. Amém.

Lucas 8:16-25

Lucas 8:16-25

Ninguém pensaria, depois de acender uma candeia, em cobri-la com um vaso ou em pô-la debaixo duma cama. Assim também, como “filhos de luz”, o nosso propósito de estar aqui neste mundo é fazer com que as virtudes d’Aquele que é a Luz resplandeçam com muita clareza nas trevas deste mundo (V. 16; Mateus 5:14; 1 Pedro 2:29).

Quando Sua mãe e Seus irmãos vêm a Ele, o Senhor aproveita a ocasião para falar uma vez mais daqueles que “ouvem a palavra de Deus e a praticam” (v. 21; 6:47). São estes os únicos que podem afirmar ter um relacionamento com Ele.

A cena do Senhor Jesus adormecido no barco no-LO apresenta como Homem, cansado depois de uma jornada de trabalho. Mas, alguns instantes mais tarde, a ordem que dá ao vento e às ondas revela-O como Deus soberano. Os discípulos, possuídos de temor e admiração, exclamam: “Quem é este…?” (v. 25). Várias vezes temos ouvido esta pergunta (V. 25; 5:21; 7:49). Em outros tempos, Agur a formulou: “Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa?” (Provérbios 30:4). Este que “até aos ventos e às ondas repreende” e que revela Seu poder aos discípulos de pequena fé é o Filho de Deus, o Criador. Seu poder hoje não mudou. Mas, e a nossa fé?

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente

Quarta-feira – 13 de Dezembro

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente (Mateus 5:16; 6:3-4).

NO ANONIMATO

Quando o Senhor Jesus começou Seu ministério público, Ele pregou o “Reino de Deus”, que os judeus estavam esperando e cujo Rei seria Ele mesmo. Contudo, logo se tornou claro que a maioria do povo O rejeitava. Então, Cristo não pôde reinar, pois Ele jamais usava a força em nenhuma ocasião. Seu reino teria um caráter diferente, místico. Estaria dentro do homem, mas somente para aqueles que estivessem prontos para aceita-Lo pela fé.

O reino de Deus tem essa característica até o presente momento. O primeiro requisito para entrar nele é o arrependimento diante de Deus. Quem deseja ter algum contato com Deus tem de se voltar para o Senhor Jesus, o único que pode transformar o pecador arrependido em uma nova criatura. Somente então o homem é capaz de fazer obras genuinamente boas com a aprovação divina.

No reino, o discípulo de Jesus passa a conhecer a Deus como o Pai celestial, que o ama e o protege. Também aprende a ser uma “luz” para Deus nesse mundo escuro. Isso atrai os que estão longe do Senhor e faz com que queiram conhecer o amor do Pai.

Boas obras e atos de caridade jamais melhoram a reputação dos discípulos do Senhor. Como o reino é invisível aos descrentes, os discípulos humildemente trabalham “no anonimato”. A recompensa deles virá – na eternidade.

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

De maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo

13 de Dezembro

“…De maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Coríntios 1.7

Quando esperamos por Jesus, Ele toma as nossas preocupações e nós recebemos a graça de nos orientar unicamente por Ele. Atentemos para a palavrinha “unicamente”. Aquele que espera por Ele, só por Ele, única e exclusivamente por Ele, não tem falta de qualquer dom, físico, mental ou espiritual, sendo cumulado de bênçãos porque sua vida está centrada exclusivamente no Senhor Jesus.

Ao esperarmos por Jesus, somos gradativamente libertos das coisas terrenas: “…renegadas a impiedade e as paixões mundanas…” Somente pessoas perdoadas podem esperar por Jesus. Mas a graça não é um guarda-chuva debaixo do qual podemos levar a passeio nossa velha natureza, e dizer: agora sim, agora estamos perdoados. Será que podemos pensar: recebemos o indulto – até que o pecado não é tão grave assim? Não, bem pelo contrário! A graça de Deus nos disciplina para que neguemos a natureza ímpia. O “eu”, o prestígio pessoal e o orgulho próprio são castigados por meio da graça, de modo que abandonemos os desejos mundanos. Só então conseguiremos esperar com razão pela bem-aventurada vinda do nosso Salvador Jesus Cristo.

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)