E no vigésimo ano de Jeroboão, rei de Israel, começou Asa a reinar em Judá.

1 Reis 15:9-24 (leia aqui)

Depois de Abias, seu filho Asa ocupa o trono de Judá. O reinado dele foi longo e bem contrastante com os dois reis que o precederam! Asa “fez o que era reto aos olhos do Senhor” (v. 11). E fazer o que eu era reto consiste primeiro em retirar, remover, destruir e queimar – uma atitude muito mais corajosa e difícil, pois envolvia enfrentar sua avó, Maaca, uma idólatra! Conhecemos as palavras do Senhor: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10:37). Desde o tempo de Asa, muitos jovens convertidos tiveram, e ainda têm, de enfrentar suas próprias famílias! Por outro lado, que privilégio ter pais encorajadores e que dão exemplo. Pense sobre esse jovem rei, cujo pai, avô e avó apenas lhe deram maus exemplos! É triste constatar que o fim do reinado de Asa não corresponde ao seu início; em vez de procurar ajuda do Senhor contra Baasa, ele faz uma aliança com Ben-Hadade. O segundo livro de Crônicas (cap. 16) nos permitirá retomar mais detalhadamente a história desse reinado e as lições que dela podemos extrair.

E Roboão, filho de Salomão, reinava em Judá; de quarenta e um anos de idade era Roboão quando começou a reinar, e dezessete anos reinou em Jerusalém, na cidade que o Senhor escolhera de todas as tribos de Israel para pôr ali o seu nome; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita.

1 Reis 14:21-31 e 15:1-8 (leia aqui)

Roboão reina ao mesmo tempo que Jeroboão. Embora seu reino fosse menor, ele governava sobre a melhor parte. A capital ainda era Jerusalém, onde ficava o templo, a santa habitação do Senhor e o ponto de encontro de todo Israel. O próprio Roboão é neto de Davi, um descendente legítimo. Infelizmente, com todos esses privilégios, veja a que nível o povo de Deus caiu, pouquíssimos anos depois dos gloriosos dias do capítulo 8 (vv. 65-66)! Assim como as pragas podem em um período curto de tempo infestar o mais belo jardim, a idolatria introduzida por Salomão contaminou o país inteiro. Mas isso não foi tudo! Roboão não foi vigilante, e o inimigo se aproveitou disso. O rei sofreu a perda de todos os seus tesouros e de tudo o que o protegia (os escudos). Séria advertência para cada um de nós! Se não vigiarmos nosso coração, o inimigo logo disseminará nele as sementes da idolatria. Então, quando elas tiverem crescido, ele não terá a menor dificuldade de levar nossos mais preciosos tesouros, que talvez nossos pais ou avós nos tenham legado: Cristo e Sua Palavra.

Abias sucedeu Roboão e os três anos de seu reinado foram suficientes para demonstrar que ele perseverava em todos os pecados praticados por seu pai.