Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele

17 de Julho

“Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele.” Êxodo 34.29

A piedade inconsciente é algo maravilhoso. Ela é o irromper do esplendor da glória de Deus em uma vida humana. E esse esplendor é irradiado inconscientemente, porque é uma obra do Espírito Santo; não é o “eu” disfarçado religiosamente se tornando perceptível.

Qual é o alvo da nossa santificação pessoal? O alvo de Moisés era o Senhor. Vivendo na presença do Senhor, ele irradiava a glória de Deus. Sua face brilhava porque ele permanecia persistentemente na presença de Deus. “…E lá permaneceu quarenta dias e quarenta noites.” Poderia-se dizer: “Este homem realmente tomou tempo para ter comunhão com Deus.” Mas é muito mais admirável a imensidão de tempo que o Senhor toma a fim de revelar Sua glória e Seus pensamentos a cada pessoa individualmente, a cada um que, como Moisés, anseia por isso. Sem dúvida, Moisés seria o primeiro a ter motivo para ficar nervoso e dizer: “Não tenho tempo, pois milhares de pessoas esperam por mim.” Mas ele perseverou na presença do Senhor.

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos

16 de Julho

“Tornai-vos para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos.” Zacarias 1.3

Na vida dos cristãos existe o risco de uma trágica e funesta mudança de rumo que os faz se desviar do melhor que Deus deseja lhes dar. Salomão deu meia-volta no caminho da obediência ao Senhor, e o Senhor tomou dele o reinado. Himeneu e Alexandre voltaram atrás no caminho da fé viva, tornaram-se blasfemadores e foram entregues a Satanás. A Igreja de Jesus corre o perigo de se desviar do caminho do Cordeiro, pois deixando o primeiro amor, e não se arrependendo, seu candeeiro será removido. O Senhor chama constante e insistentemente para que retornemos a Ele, para que mudemos e corrijamos o rumo em que nos encontramos. Ele toca suavemente em nosso coração: “Convertei-vos, pois, ó filhos de Israel, àquele de quem tanto vos afastastes.” Ele o faz lamentando: “Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; se é concitado a dirigir-se acima, ninguém o faz.” Ele nos chama a retornarmos para Ele e o faz perdoando: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.” Ele também chama e inclui uma promessa: “Tornai-vos para mim… e eu me tornarei para vós outros.” Nesse contexto, só faz sentido orarmos ao Senhor: “Volta-te, Senhor!” se estivermos realmente dispostos a retornar para Ele!

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca, pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente

15 de Julho

“O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca, pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente.” 1 Pedro 2.22-23

Na cruz do Calvário aconteceu a mais completa e inconcebível renúncia, cuja profundidade nunca conseguiremos sondar, pois foi quando os pecados de todas as pessoas de todos os tempos foram colocados sobre Jesus. Isso não aconteceu teórica ou simbolicamente, mas foi terrível e assustadora realidade: o castigo por todos os nossos pecados foi colocado sobre Aquele que não tinha pecado. Justamente ali vemos Aquele que ficou sem direitos, que foi injustiçado, tornando-se a perfeita justiça de Deus por nós. Que estranho mistério! Mas aqui se desenham perspectivas ainda mais gloriosas: enquanto vemos admirados as conseqüências da Sua renúncia e as bênçãos que abrangem o mundo todo, o Espírito Santo nos move a seguir o Cordeiro também nesse sentido. Entenda, se o Senhor lhe diz: “Sê tu uma bênção”, isso quer dizer: assuma a natureza da renúncia de Jesus a tal ponto de estar em condições de testificar: “…como desconhecidos, e entretanto bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e contudo eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.”

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus

Quinta-feira 17 Julho

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus

(1 Coríntios 1:18).

PARA QUÊ TANTOS CONCEITOS?

Muitas pessoas são incapazes de crer no evangelho, a mensagem de paz com Deus, porque lhes parece simples demais. Os próprios conceitos de tais pessoas são o seu principal obstáculo. Quando o Senhor confrontou o apóstolo Paulo na estrada para Damasco, nada do que Saulo aprendeu com o grande teólogo Gamaliel foi útil para ele naquele momento. Até Nicodemos, mestre em Israel, foi forçado a descer de seu pedestal de sabedoria e aprender que ele tinha de se tornar uma pessoa completamente nova. Nenhuma quantidade de sabedoria humana é suficiente para se compreender o evangelho, embora até uma criança possa entendê-lo.

Nenhuma criança é capaz de influenciar o próprio nascimento: ela recebe a vida e tudo o que é necessário para sua subsistência sem ter de fazer nada. Mas ela pode desfrutar o prazer de estar viva e aprender a ser grata por isso. Não é diferente com a nova vida que os cristãos nascidos de novo recebem. Deus lhes dá por causa de Sua extraordinária misericórdia.

Para recebermos o dom que o Senhor quer nos dar, o completo perdão dos pecados, a paz com Ele e a segurança da glória futura, temos de colocar todos os nossos conceitos de lado. A essência desse dom consiste na vida eterna que, por meio da morte do Filho de Deus na cruz, é concedida ao indivíduo que crê em nosso grande Salvador, o amor de Deus personificado. O Espírito Santo dá ao que crê a segurança de que tudo o que o separava de Deus e lhe causava medo foi removido. A paz de espírito se torna real e a vida passa a ter uma nova dimensão. Você já experimentou isso ou seus conceitos ainda o atrapalham?

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos

Quarta-feira 16 Julho

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos

(Salmo 119:105).

PARA ONDE VOCÊ ESTÁ INDO?

Vamos supor que nós queiramos chegar a um destino previamente estabelecido. Podemos facilmente chegar lá se tivermos um bom mapa. Naturalmente devemos ter a capacidade de ler mapas, o que demanda um conhecimento especializado. Se não tivermos um mapa, existem maneiras de verificar a direção de nosso destino e, possivelmente, também a distância a ser percorrida. Quando o sol está brilhando, podemos encontrar a direção certa com um relógio. Se estiver nublado, então precisaremos de uma bússola. Há regiões em que o vento é um fator importante a se considerar; musgo nas árvores nos ajuda a perceber isso. À noite, as estrelas atuam como guias, contanto que descubramos a estrela polar.

Mas existe um destino a que todos estão rumando, embora não seja na terra: é a eternidade! Qualquer meio terreno de orientação se mostra inútil neste caso. No entanto, cada momento de nossa vida nos aproxima dela. Por assim dizer, há duas rotas opostas para se entrar na eternidade: uma conduz à vida eterna, outra à condenação eterna. Você já se perguntou como saber qual a que leva à morte? Apenas a Bíblia, e mais nenhum outro instrumento, nos dá esta resposta.

Não há dúvida que o nosso destino é a eternidade. Mas os caminhos são: ou Jesus Cristo, o Caminho pelo qual entramos na glória divina, ou o caminho incerto que cada pessoa traça para si mesma e que ao final convergirá para o abismo.

Leia a Bíblia! Nosso desejo é que você alcance o destino que o próprio Deus lhe preparou antes da fundação do mundo: a esfera de Seu amor eterno!

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto

Terça-feira 15 Julho

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto

(Romanos 8:28).

DEIXEMOS QUE DEUS FAÇA SEU TRABALHO

Alguém disse que Romanos 8:28 são os óculos através dos quais o novo nascido em Cristo deve olhar a vida.

“Todas as coisas” incluem as menores e as maiores, as agradáveis e as desagradáveis. Na verdade, “todas as coisas” são os meios indiretos que Deus utiliza para atuar em nossa vida sem que estas constituam um fim em si mesmas. Esse versículo nos ajuda a ver – além das circunstâncias – a mão de nosso Deus que as dirige. Sempre é uma mão de amor, mesmo quando usa meios que nos causam dor. Para talhar e fazer brilhar certas pedras preciosas é necessário golpeá-las inúmeras vezes.

É-nos dito que essas coisas “contribuem juntamente para o bem”. O verbo original em grego implica um trabalho, e este é o trabalho de Deus. Efésios 2:10 nos lembra de que “somos feitura sua, criados em Cristo Jesus”. Deus usa diversas situações para nos moldar. Não hajamos como crianças que ficam esperneando na mão dos médicos que as querem curar. Deixemos que Deus faça o Seu trabalho em nós, para que sejamos feitos conforme à imagem de Seu Filho amado, como diz em romanos 8:29: “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que nas vossas consciências sejamos também manifestos.

2 Coríntios 5:11-21

O apóstolo Paulo desejava ardentemente a glória celestial (v. 2), mas, enquanto esperava por ela, com o mesmo ardor procurava ser agradável ao Senhor (v. 9). Não vivia mais para si mesmo; com o corpo e com a alma, ele era escravo de Cristo, que por ele morreu e ressuscitou (v. 15). O Senhor o havia chamado – bem como a todo o redimido – para ocupar uma altíssima função: a de embaixador do soberano Deus, a fim de oferecer, da parte dEle, a reconciliação ao mundo. No intuito de cumprir essa missão e persuadir os homens, duas grandes razões impulsionavam o apóstolo: a consciência do juízo, pois ele conhecia o temor devido ao Senhor (v. 11); e o amor de Cristo pelos homens, amor sem o qual o mais eloqüente dos pregadores não é mais do que o bronze que ressoa (v. 14; 1 Coríntios 13:1).

Em que consiste a mensagem da reconciliação? Cristo, o único homem sem pecado, foi identificado na cruz com o próprio pecado, a fim de expiá-lo. Assim, pela graça, Deus anulou o pecado que nos separava dEle (v. 21). “As cousas antigas já passaram.” Deus não as conserta. Ele se agrada em fazê-las novas, sim, em fazer de cada crente uma nova criatura (v. 17). Mas, antes de tudo, você está reconciliado com Ele?

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia

2 Coríntios 4:16-18 e 5:1-10

Quanto cuidado nós dispensamos para conservar e aprimorar o “nosso homem exterior”! (v. 16). Que bom seria se o “nosso homem interior” fosse tão bem tratado como o exterior! O que renovava o coração do apóstolo era esse eterno peso de glória, sem nenhuma comparação com as tribulações que estava passando. Andando “por fé” e não por vista (v. 7), com os olhos da alma fixados nas coisas que não se vêem, mas que são eternas, ele desfrutava do penhor do Espírito (v. 5). Esta é a razão pela qual o apóstolo não desfalecia (4:1 e 16).

A idéia do tribunal de Cristo deveria produzir constantemente em nosso coração muito temor e ardor! Nossa salvação está assegurada; não compareceremos para condenação, mas, como num filme, nossa vida inteira será mostrada, revelando tudo o que fizemos, “o bem ou o mal”, e então receberemos o nosso galardão. Porém, ao mesmo tempo, o Senhor nos mostrará como a Sua graça brilhou, mesmo através de nossos pecados. Um artista que acabou de restaurar um retrato deteriorado enfatiza seu trabalho colocando ao lado a foto original. Como freqüentemente somos insensíveis ao pecado, também subestimamos a graça que nos perdoa e nos suporta. O tribunal de Cristo nos fará experimentar toda a imensidão dessa graça.

POR isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos

2 Coríntios 4:1-15

Como o apóstolo, será que nós já “rejeitamos as cousas que, por vergonhosas, se ocultam”? (v. 2). O coração de Paulo era como um espelho; refletia fielmente ao redor de si cada raio que recebia. E qual era o objeto que brilhava nele e refletia a todos os homens? A “glória de Deus na face de Cristo” (v. 6). Que tesouro era para Paulo esse conhecimento de Cristo na glória! Ele era apenas um vaso de barro que continha esse conhecimento, um vaso pobre, frágil e sem valor próprio. Se o instrumento de Deus se fizesse notar através de brilhantes qualidades humanas, ele chamaria a atenção para si mesmo em detrimento do tesouro que deveria apresentar. Os joalheiros sabem que um estojo muito luxuoso tende a eclipsar a jóia contida nele. Eles expõem suas mais belas jóias sobre um simples veludo preto. Do mesmo modo, o vaso de barro – Paulo – estava atribulado, perplexo, perseguido, abatido, para que o tesouro – a vida de Cristo nele – fosse plenamente manifestado (v. 10). As provas de um crente servem para remover dele qualquer brilho pessoal, a fim de que na vida dele resplandeça apenas a luz de Jesus, o Filho de Deus.

O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos

Êxodo 12:40-51 — 13:1-10 (leia aqui)

Deus faz todas as coisas começarem a partir do dia da redenção (12:2; 1 Reis 6:1). Ele institui a páscoa como um estatuto perpétuo. O pensamento do inimigo com respeito ao Cordeiro é: “Não haja mais memória do seu nome” (Jeremias 11:19). Mas Deus, para quem a obra de Seu Filho tem grande valor, cuida para que a memória dessa obra seja perpetuada. “Esta noite se guardará”, proclama o Senhor (v. 42 — VRC), e mais adiante diz: “Lembrai-vos deste mesmo dia” (v. 3). Na instituição do memorial da Ceia em substituição ao da páscoa, o Senhor Jesus pediu aos próprios discípulos que a fizessem em memória de Si mesmo (1 Coríntios 11:24-25). Qual tem sido a sua reação diante desse desejo do Senhor?

No capítulo 13, o Senhor declara Seus direitos sobre as vidas que Ele acabara de redimir (cap. 12). Alguns crentes, em particular os filhos de pais cristãos, se satisfazem por estarem salvos e não consideram a consagração que deve seguir a isso. Mas a mesma voz que diz: “Quando eu vir o sangue, passarei por vós” (12:13), exige agora: “Consagra-me todo primogênito… é meu” (v. 2). A festa da Páscoa estava estreitamente associada à festa dos Pães Asmos. Com isto, aprendemos que a necessidade de nos colocarmos debaixo da proteção do sangue e a necessidade de nos santificarmos são duas verdades inseparáveis para os filhos de Deus (veja Tito 2:14).

E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como o Senhor ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram

Êxodo 12:28-39 (leia aqui)

Enquanto os israelitas comem a páscoa sob a proteção do sangue do cordeiro no interior de suas casas, do lado de fora reina na noite uma cena de terror e desolação. O anjo destruidor passa ferindo os primogênitos e um grande clamor enche todo o Egito. É a décima e última praga, figura de um juízo infinitamente mais solene, aquele que a Escritura chama de a segunda morte, reservado para os que não se colocaram sob a proteção do sangue do Cordeiro de Deus.

Não havia diferença entre o cativo e o próprio Faraó. E também não haverá diferença quando todos os mortos, “os grandes e os pequenos”, estiverem em pé diante do grande trono branco de Apocalipse 20.

Para os filhos de Israel é o tempo da partida. Eles comeram a páscoa apressadamente, com seus “lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão” (v. 11), demonstrando assim ser um povo separado, estrangeiro, pronto para partir. Nós também somos peregrinos e estamos preparados para deixar este mundo a qualquer instante. As outras pessoas deveriam perceber isso pelo nosso zelo por Deus, pelo nosso desinteresse nas coisas deste mundo, pela nossa sóbria maneira de viver. Em resumo, por todo o nosso comportamento, as pessoas deveriam perceber que, pelo fato de termos sido comprados pelo sangue do Cordeiro, estamos prontos

Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo

Êxodo 12:17-27 (leia aqui)

O fermento, uma figura do mal, deve ser removido com o máximo de diligência (veja 1 Coríntios 5:7-8). Não podemos nos beneficiar nem desfrutar plenamente da obra de Cristo enquanto não tivermos confessado e abandonado todo pecado do qual tivermos consciência.

Havia algo que o israelita deveria fazer, como ordenado pelo Senhor através de Moisés no versículo 7 deste mesmo capítulo: ele tinha de mergulhar os ramos de hissopo no sangue do cordeiro e marcar a verga da porta e as ombreiras da casa. Ao fazer isso, o cabeça da família deveria acreditar em duas coisas: primeiro, que o Senhor viria com juízo e, segundo, que o sangue teria o poder de proteger a ele e à sua família.

Podemos fazer a mesma pergunta feita pelos filhos das famílias judias: “Que rito é este?” (v. 26). Não é uma figura do precioso sangue de Cristo protegendo-nos do juízo? “Quando eu vir o sangue”, declarou o Senhor (v. 13). Isso diz tudo. Os israelitas não poderiam ver o juízo de dentro de suas casas. A nossa salvação não depende do modo pelo qual apreciamos a obra de Cristo ou da intensidade de nossos sentimentos a respeito dela. Não, nossa salvação depende do modo como Deus a vê e, para Ele, o sangue tem plena e completa eficácia para remover o pecado. Portanto, descansemos confiantemente na obra perfeita realizada por Jesus na cruz do Calvário, a qual foi aceita por Deus (veja 1 João 1:7).