Quem há entre vós que tema ao Senhor, e ouça a voz do seu Servo que andou em trevas sem nenhuma luz, e ainda assim confiou em o nome do Senhor e se firmou sobre o seu Deus?

30 de Agosto

“Quem há entre vós que tema ao Senhor, e ouça a voz do seu Servo que andou em trevas sem nenhuma luz, e ainda assim confiou em o nome do Senhor e se firmou sobre o seu Deus?” Isaías 50.10

As tentações espirituais são profundas e muito fortes. Para obter vitória contra essas tentações é necessário primeiro a vitória sobre as emoções. O espírito humano é a sede do Espírito de Deus. Nosso espírito capta o Eterno. Por isso, o alvo do inimigo é nos conduzir para a escuridão espiritual para que nos desesperemos. O Senhor permite essas tentações para termos a oportunidade de confirmar a autoridade da vitória de Jesus: “Eis aí vos dei autoridade… sobre todo o poder do inimigo.” Mas o que podemos fazer na prática, quando nosso espírito é conduzido por uma escuridão inimaginável? Confiar no Senhor – mesmo não sentindo nada! Se não vem resposta do alto, se parece estarmos sem saída, e se em nosso íntimo nos sentimos no fundo do poço, devemos fazer o que diz Isaías: [Confie] em o nome do Senhor e se [firme] sobre o seu Deus.” Se nos firmamos no Senhor, assumimos a postura vitoriosa de Jó, que exclamou: “…eu sei que o meu Redentor vive.”

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja

Colossenses 1:24-29; 2:1-5

Paulo era ministro do Evangelho (v. 23b), mas também da Igreja (v. 25). À custa de muitos sofrimentos ele trabalhava e se esforçava por ela (vv. 28-29). Ele anunciava os divinos mistérios, escondidos dos sábios e dos entendidos, mas revelados ao mais jovem crente (v. 26; 2:2b; comparar Efésios 3).

Nesta ocasião, observemos as numerosas semelhanças entre esta epístola aos colossenses e a escrita aos efésios. Mas, enquanto nesta última o crente é visto assentado nas regiões celestiais em Cristo (Efésios 2:6), a epístola aos Colossenses o considera estando ainda na
terra, tendo Cristo nele: a esperança da glória (v. 27). Que maravilhoso pensamento! Ele, a quem “aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude” (v. 19), habita agora no coração dos Seus. Compreendemos que, antes de mencionar os “raciocínios falazes” (Colossenses 2:4) e as imaginações do espírito humano, o apóstolo começa apresentando as excelentes realidades cristãs como para fazer notar o contraste. Sim, verdadeiramente temos em Cristo “toda riqueza da forte convicção do entendimento” e “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (vv. 2-3). Poderíamos encontrar alguma coisa mais fora dEle?

ENTÃO Moisés convocou toda a congregação dos filhos de Israel, e disse-lhes: Estas são as palavras que o Senhor ordenou que se cumprissem.

Êxodo 35:1-19 (leia aqui)

O tabernáculo está prestes a ser construído. Nessa ocasião, os seus vários materiais são especificados e relacionados uma segunda vez, como para nos recordar de que saber é uma coisa, mas fazer é outra. Enquanto isso, antes  que a obra comece, resta ainda o assunto do sábado (vv. 1-3). Antes de ocupar-nos com qualquer serviço, é necessário termos passado algum tempo na presença do Senhor, estarmos “sentados” diante dEle, com a alma e o espírito em repouso, em total dependência. Foi aos pés de Jesus que Maria aprendeu a servir com inteligência (Lucas 10:39). Ela também sabia qual era o momento exato para trazer seu ungüento (veja v. 8) e ungir os pés do Mestre.

Observemos a variedade de coisas que os israelitas tinham de trazer, desde ouro e pedras preciosas até as estacas do tabernáculo e as suas cordas que serviriam como suporte para a construção (para sustentar a verdade). Nesta longa lista, cada um encontraria algo que pudesse ofertar. E você também, caro amigo que conhece o Senhor, pode contribuir para a edificação da Sua igreja. Um discreto serviço prestado, o alegre exercício da misericórdia (Romanos 12:8) e as orações diárias em favor do testemunho cristão estão ao alcance de todos e são agradáveis ao Senhor.

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as

Sábado 30 Agosto

E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as

(Efésios 5:11).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE NÚMEROS (Leia Números 19:11-22)

A virtude da água que continha as cinzas da novilha correspondia às varias circunstâncias possíveis de contaminação durante a jornada no deserto. Tocar um corpo morto ou os ossos humanos corresponde, em nosso caso, a ter contato com a corrupção e violência deste mundo. A carne pode se mostrar na família (a tenda, v. 14), então é necessária atenção especial com as crianças, os “vasos abertos”, tão facilmente passíveis de influência (v. 15, Lucas 17:2)! Ela pode se manifestar fora; por exemplo, na esfera de nosso trabalho (em campo aberto, v. 16). Uma pequena trapaça, uma calúnia, uma palavra tola ou uma piada indecente (Efésios 5:4); cada um de nós pode ter sua própria lista de “pequenos ossos”: manifestações carnais que sempre ignoramos sem realmente prestar atenção. Mas consideremos sempre: tais faltas maculam o crente! Elas não parecem muito importantes para quem não conhece ao Senhor Jesus. Mas nós que O amamos devemos levá-las a sério, pois foi para coisas como estas que Ele teve de sofrer e morrer. Temos de atualizar-nos renovadamente no que diz respeito ao processo de purificação descrito aqui: sempre julgar a nós mesmos à luz da Palavra de Deus, e renovar a nossa compreensão da eficácia da obra de Cristo.

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz;

Colossenses 1:12-23

O verdadeiro cristianismo não é uma religião nem um conjunto de verdades professadas. É o conhecimento experimental de Alguém. Cristianismo é Cristo conhecido e vivido. Somos colocados em relacionamento com uma Pessoa incomparável: o amado Filho do Pai, que nos tornou aptos a participar da herança na luz e nos deu um lugar no reino, a redenção, o perdão dos pecados, a paz que Cristo fez pelo Seu próprio sangue (v. 20)… Mas o que determina a grandeza de semelhante obra é a grandeza dAquele que a realizou. O apóstolo enumera, num único fôlego, por assim dizer, as glórias do Amado: o que Ele é, o que chegou a ser e o que tem feito de nós. Ele afirma Sua dupla primazia: sobre o universo criado e sobre a Igreja; assim como Seu duplo título de Primogênito de toda a criação (a saber, de herdeiro universal) e de Primogênito de entre os mortos. Por meio dEle a vida saiu do nada na criação e também saiu da sepultura na redenção. Ele é o Criador de todas as coisas no céu e na terra (v. 16). É o Reconciliador de todas as coisas na terra e no céu (v. 20). Finalmente, Ele é o Cabeça, quem deve ter a preeminência em todas as coisas: nos céus, na terra e em nosso coração (v. 18).

PAULO, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo

Colossenses 1:1-11

Esta epístola é dirigida a uma igreja que Paulo nunca havia visitado (2:1). Colossos parece ter recebido o Evangelho por intermédio de Epafras, um servo de Deus de quem é dado aqui (vv. 7-8) e no capítulo 4:12-13 notável testemunho. Segundo a sua prática, o apóstolo destaca em primeiro lugar todas as coisas
boas possíveis que se distinguem nos crentes a quem escreve. Inspiremo-nos em seu exemplo. A fé, a esperança e o amor eram o triplo e completo fruto produzido pelo Evangelho em Colossos (vv. 4-5). Mas o que alimenta a fé, sustenta a esperança e renova o amor é o conhecimento de Deus (v. 10). Ademais, o apóstolo pede em sua oração que os colossenses sejam cheios desse conhecimento. A conduta cristã deles – e a nossa – deve obedecer a um duplo motivo: frente aos outros, mostremo-nos dignos dAquele a quem confessamos pertencer; e sobre tudo, frente ao Senhor, se O amamos, busquemos agradar-Lhe em tudo.

Veja finalmente no v. 11 por que toda a força do Senhor é exigida. Não é para um combate espetacular, nem mesmo para proclamar o Evangelho. É simplesmente para ter paciência e longanimidade… com gozo. Estas são vitórias que temos a oportunidade de experimentar a cada dia.

Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.

Filipenses 4:10-23

Sem dúvida, Paulo recorda sua primeira visita a Filipos, a prisão e os cânticos que ali cantou com Silas (Atos 16:24-25). Uma vez mais ele se encontra preso, mas nada pode tirar-lhe o gozo, porque nada pode tirar-lhe Cristo. O mesmo acontece com a sua força. “Tudo posso”, disse ele, apesar de suas cadeias – “naquele que me fortalece” (v. 13; comparar 2 Coríntios 6:10). Como ele, aprendamos a estar contentes, quaisquer que sejam as nossas circunstâncias: sucesso ou dificuldades, saúde ou doença, bom ou mau tempo… se nos alegramos no Senhor.

Ainda que muito pobres, os filipenses, pelas mãos de Epafrodito, acabam de mandar nova ajuda ao apóstolo (leia 2 Coríntios 8:1-5). O apóstolo lhes assegura de sua própria experiência: “O meu Deus… há de suprir… cada uma de vossas necessidades”, mas não a todas as “vossas” cobiças. Ele compromete a responsabilidade de seu Deus, como se endossasse um cheque em branco, sabendo que dispõe, para ele e seus amigos, de crédito ilimitado: nada menos que “sua riqueza em glória” (v. 19; Efésios 3:16). Que Deus nos conceda experimentar o segredo do bem-aventurado apóstolo: a plena suficiência do Senhor Jesus Cristo até que por fim se cumpra o desejo expresso no Salmo: “Eu, porém… contemplarei a tua face; quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança” (Salmo 17:15).

Disse mais o Senhor a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme ao teor destas palavras tenho feito aliança contigo e com Israe

Êxodo 34:27-35 (leia aqui)

Não é possível estar em contato com Deus, desfrutar das revelações de Sua graça, sem que haja uma negação de si mesmo externamente. A face de Moisés brilhava, embora ele mesmo não soubesse disso. Através da alegria em sua face, cada filho de Deus deveria naturalmente manifestar às pessoas à  sua volta a felicidade que possui. Que o mundo veja em nós algum reflexo do amor de Jesus! Paulo explica aos coríntios por que Moisés colocou um véu sobre sua face. Antes de o Senhor descer à terra, nem mesmo o reflexo da glória divina podia ser suportado pelo homem pecador e precisava ser ocultado. Mas o véu, “em Cristo, é removido”. De fato, quando Jesus veio, Deus pôde finalmente ser visto nEle em toda a glória de Sua graça. Conseqüentemente, contemplamos agora, pela fé, o Senhor Jesus com a face descoberta e somos transformados moralmente passo a passo na Sua gloriosa imagem (2 Coríntios 3:14-18).

Outro privilégio de Moisés foi “falar com ele” (v. 35). Esta expressão ocorre três vezes nestes poucos versículos. Que honra para este homem de Deus, e que prova de íntimo relacionamento com Deus! Não há uma ligação entre o fato de uma comunhão ininterrupta com o Senhor e uma face irradiante? Que Deus nos capacite a compreender tanto uma como outra!

Guarda-te de fazeres aliança com os moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no meio de ti.

Êxodo 34:12-26 (leia aqui)

Pela segunda vez Moisés está com o Senhor no monte por quarenta dias. Como conseqüência do que tinha acontecido, Deus se faz conhecido como um “Deus zeloso” (v. 14), que deseja ser o único objeto de Seu povo. Não que um ídolo pudesse fazer algum mal a Ele. Que rivalidade poderia existir entre o Criador dos mundos e os deuses de ouro, de pedra ou de madeira, obra de mãos de homens? Mas Ele é “zeloso” porque sabe que a felicidade dos Seus consiste em amar a ninguém mais que a Ele mesmo e que a idolatria sempre conduzirá à frustração. Também é porque o fraco amor deles tem um grande lugar em Seu coração. A primeira epístola de João, a qual fala muitíssimo de amor, termina com a exortação: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21).

“Abstém-te de fazer aliança com os moradores da terra para onde vais, para que te não sejam por cilada”, adverte o Senhor, que conhece a existência de cilada e a probabilidade de cairmos nela (v. 12). Ele acrescenta: “Não suceda que… alguém te convide, e comas dos seus sacrifícios” (v. 15). Tenhamos a coragem de recusar os convites de amigos e colegas mundanos. Melhor ainda, demonstremos um comportamento tal que ninguém queira ou nem mesmo pense em nos convidar a tomar parte em seu comportamento mundano (1 Reis 1:9-10).

O Senhor repete aqui algumas instruções dadas nos capítulos

ENTÃO disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.

Êxodo 34:1-11 (leia aqui)

Ao pedir ao Senhor que lhe mostre a Sua glória, Moisés estava sem dúvida esperando uma surpreendente visão, tal como aquela descrita em 24:10. Mas Deus irá lhe mostrar algo precioso de um modo diferente: “a glória de sua graça” (Efésios 1:6). Ele se revela a Seu servo como o Deus compassivo, grande em misericórdia e graça (v. 6). A graça, que está associada ao nome do Senhor, é proclamada diante de Moisés. É como se Deus estivesse dizendo: “Ostento um Nome que me impele a demonstrar graça”. Mas observe que há duas condições para que possamos desfrutar dessa graça. 1) “Prepara-te para amanhã”, ordena o Senhor a Moisés, e a cada um de nós. Que o Senhor nos dê, manhã após manhã, essa necessária preparação de coração, a fim de que experimentemos de Sua graça (leia Salmo 63:1-3)! 2). É na fenda da penha que o homem de Deus tem de permanecer: figura de um Cristo ferido, que agora diz aos Seus: “permanecei em mim” (João 15:4). Porém a graça de Deus deveria não nos deixar esquecer Seu governo. No mesmo versículo 7, descobrimos que Ele perdoa a iniqüidade (isto representa Sua graça) e ao mesmo tempo não inocenta o culpado (isto representa Seu governo fiel).

O Senhor declara no capítulo 33, versículo 3: “Eu não subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz”. É precisamente por essa razão que Moisés reivindica Sua presença.

   

Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim

29 de Agosto

“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.” Gálatas 2.19-20

Uma alma deformada tem um caráter deformado. Isso produz a triste figura de um cristão que tem a vida dominada pelo inimigo. Uma pessoa assim, por ser negativa em suas emoções, vive acusando os outros. Se irrita com tudo e com todos, se altera por pouca coisa, e só não se incomoda com os próprios erros. E, por fim, ela se recolhe ofendida a um canto, aborrecida… e o inferno dá gargalhadas, pois esse foi mais um que poderia ter sido usado maravilhosamente pelo Senhor, mas foi paralisado pelo inimigo. Pessoas assim muitas vezes têm muitos dons e teriam condições de ser algo maravilhoso para o louvor da gloriosa graça de Deus. Mas em seus corações não existe mais espaço para outros. Quanto mais esse caráter impulsionado pelas emoções estiver deformado, menor será seu raio de ação espiritual. Por isso, volte para o ponto de partida! Em outras palavras: volte para a posição de estar crucificado com Jesus. Aquele que interiormente chegou à estaca zero tem espaço dentro de si para a total e completa vitória de Jesus. Aquele que leva a sério, até às últimas conseqüências, as palavras de Jesus: “Eis aí vos dei autoridade… sobre todo o poder do inimigo”, também tem vitória em todas as outras áreas.

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração

28 de Agosto

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.” Hebreus 4.12

É através da alma que sentimos, compreendemos e temos que assimilar todas as coisas deste mundo. Aí há o grande perigo de nos deixarmos determinar pelos sentimentos e pelas emoções, e é nessa área que o inimigo mais nos tenta. Ele perturba nossa visão espiritual voltada para Jesus. Mas misturar emoções com coisas espirituais é tentar misturar coisas passageiras com coisas eternas. Justamente essa mistura oferece ao inimigo um forte pretexto e um ponto vulnerável na vida de um cristão. Assim, com facilidade o inimigo manipula sentimentos e emoções, fazendo você crer que é o Senhor lhe mostrando alguma coisa, que é o Senhor tentando lhe dizer algo. Se você faz parte dessa categoria de pessoas, você, apesar dessa fraqueza em separar coisas espirituais de coisas meramente humanas, terá condições de vencer o poder do inimigo usando a Palavra de Deus! Aceite a Palavra e permita que ela ilumine o seu interior, julgando o mais íntimo de seu ser e discernindo o que é apenas emocional daquilo que é espiritual. Então você terá outra vez uma visão clara das coisas espirituais. Seu espírito será guiado pelo Espírito de Deus por caminho reto, e essa troca constante de altos e baixos cessará em sua vida. Seu coração ficará firmemente arraigado em Jesus. Isso acontece pela graça!

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Porque proclamarei o nome do Senhor. Engrandecei o nosso Deus! Eis a Rocha!” Deuteronômio

27 de Agosto

“Porque proclamarei o nome do Senhor. Engrandecei o nosso Deus! Eis a Rocha!” Deuteronômio 32.3-4

Moisés, que havia experimentado o Senhor como a fortaleza segura nas provações e aflições mais pesadas pelas quais passou, testifica diante do povo de Israel no fim da sua vida: “Eis a Rocha!” Em toda a Bíblia, Jesus Cristo se revela como “a Rocha da eternidade”, como a fortaleza segura. Você crê que Ele é também a sua rocha? Ou você vive longe de Cristo, da Fortaleza segura para todos os que crêem, justamente neste tempo em que a necessidade de segurança aumenta em escala cada vez maior? Todos temos o desejo de segurança, aconchego, proteção e abrigo. E buscamos isso, mas muitas vezes não no lugar certo, no lugar em que podemos encontrar tudo isso em abundância, ou seja, na única rocha eterna: Jesus Cristo. Como se chama o fundamento sobre o qual você edificou a sua vida? O fundamento da nossa vida determina a vitória ou a derrota no dia-a-dia e é decisivo para a eternidade. O fator determinante não é aquilo que somos em nós mesmos, mas, sim, a base sobre a qual estamos edificados. Coloque os seus pés sobre esta “Rocha da salvação”! Fundamente e construa a casa da sua vida sobre Jesus Cristo, a Rocha eterna! Se você já o fez, renove o seu ânimo! Invoque-O de todo o coração e peça-Lhe: “Abriga-me eternamente em Ti, grande Salvador!” E Ele o fará, pois Deus ouve a oração sincera.

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho.Não clama, porventura, a Sabedoria? E a Inteligência não dá a sua voz? No cume das alturas, junto ao caminho

Sexta-feira 29 Agosto

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho.

Não clama, porventura, a Sabedoria? E a Inteligência não dá a sua voz? No cume das alturas, junto ao caminho

(João 14:6; Provérbio 8:1-2).

E AGORA?

Dois líderes de um grupo de caminhada pararam perplexos na bifurcação de uma trilha. O mais velho deles revirou a mochila enquanto o mais jovem olhava atônito a placa de sinalização. Então estudaram o mapa, mas não conseguiram encontrar nenhuma das direções indicadas na placa. Qual caminho seguir? Os dois homens tiveram um pensamento: “Se tão-somente tivéssemos preparado melhor essa excursão!” Agora era muito tarde para longas deliberações. Atrás deles, os participantes já estavam começando a perder a paciência.

Na noite anterior, os responsáveis pela excursão tinham discutido tudo e decidiram para onde iriam. O destino não estava mais em questão: era só subir as escarpas alpinas e chegar ao pico da rocha banhada pelo sol da manhã. Mas avistar o topo agora não ajudava os caminhantes. Como poderiam achar o caminho certo para chegar lá? Todos eles estiveram aguardando tanto essa excursão e agora este obstáculo!

Nossa vida está rumando a um destino. Talvez estejamos levando em conta as opiniões humanas no que diz respeito ao que vem depois da morte. Temos prestado atenção à chamada do alto, à voz de Deus que fala por meio de Sua Palavra, a Bíblia? Ela é o único “mapa de referência” confiável que pode nos dar certeza de não tomarmos o caminho errado para Deus. Esse caminho é o Senhor Jesus Cristo. Você já encontrou o caminho para Deus através do sangue de Seu Filho?

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?

Quinta-feira 28 Agosto

Ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?

Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus

(Atos 2:6-8, 11).

UM DIA MUITO ESPECIAL

Já haviam se passado vários dias desde a ascensão do Senhor. Sua promessa, como a do Pai, iria se cumprir (Atos 1:4). Na forma de “línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles”, o Espírito Santo veio sobre os discípulos. Em seguida Seu poder se manifestou neles: receberam a capacidade de se comunicarem em línguas que não tinham aprendido. Assim Deus remediou em graça a maldição de Babel e confirmou a todos que a bênção divina iria se estender por toda a terra (Gênesis 11:1-9).

A festa judaica de Pentecostes atraía todos os anos a Jerusalém uma considerável multidão de israelitas dispersos por todas as nações. Esse evento deu a oportunidade para se realizar a primeira grande reunião evangelística da Igreja. Quantos motivos de admiração para a multidão! Cada um podia ouvir em sua própria língua “as grandezas de Deus”.

Os que falavam delas eram “galileus” sem muita instrução (Atos 4:13 e João 7:15). Não é necessário pertencer a uma elite nem ter concluído estudos especiais para servir a Deus. Os únicos requisitos são se submeter a Ele e depender do Espírito Santo. Aqueles homens fizeram isso e o resultado foi espetacular. A mesma experiência está disponível hoje para quem desejar. E os resultados também são espetaculares!

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.

Quarta-feira 27 Agosto

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.

(Mateus 11:28-29).

A ORDEM DOS FATORES É IMPORTANTE!

Nesses versículos, o Senhor expressa dois pensamentos ligados, apesar da necessidade de serem diferenciados. Primeiro, Jesus amorosamente convida todos os que estão cansados e oprimidos para virem até Ele, para que Ele possa dar descanso à consciência deles. Depois Ele afirma: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim.” Se confundirmos esse dois pensamentos ou se os colocarmos na ordem errada, iremos obscurecer o brilho da luz da graça divina e violar as exigências da santidade de Deus.

Infelizmente, muitas pessoas colocam o jugo de Cristo diante daqueles que já estão sobrecarregados. Eles acham que tal jugo tem de ser tomado pela força humana para que se possa entrar na bênção e felicidade do descanso divino. Mas aqui o Senhor mostra claramente que uma pessoa tem de se aproximar dEle para receber o perdão dos pecados e a vida eterna através de Sua graça.

O pecador tem de primeiro conhecer o Salvador que pode satisfazer todas as suas necessidades, por meio de Sua abundante misericórdia, e purificar a consciência culpada. O Senhor Jesus irá lhe dar tudo o que for necessário: paz com Deus e descanso interior. Ele não faz exigências nem impõe condições; simplesmente chama: “Venha!” Ele não diz: “Venha e faça boas obras!” As Escrituras testificam: “Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Romanos 4:5). Quem toma esse passo de arrependimento e fé então é capaz de receber o jugo de Jesus com a força que Deus dá.

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

PORTANTO, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.

Filipenses 4:1-9

“Alegrai-vos sempre no Senhor”, insiste o apóstolo. Não obstante, não lhe faltam motivos para chorar (3:18). Uma infeliz discórdia separa duas irmãs, Evódia e Síntique, e altera a igreja. Paulo exorta – ou antes suplica – a cada uma delas pessoalmente. Que elas aprendam – e nós também – a grande lição de Filipenses 2:2 (comparar Provérbios 13:10). É nossa gentileza conhecida por nossos irmãos, irmãs e amigos? Quantas disputas cessariam se tivéssemos consciência de que o retorno do Senhor é iminente! E quantas preocupações também! Em oração, descarreguemos o nosso coração de todas as coisas que o atormentam. Para nos livrarmos delas? Não necessariamente, mas para que Deus derrame em nosso coração a Sua perfeita paz (v. 7).

Mas como evitar os maus pensamentos? Cultivando os bons! Façamos uso do v. 8 como de uma peneira com seus muitos lados. O que ocupa os meus pensamentos neste momento é verdadeiro?… justo?… puro?… amável?… de boa fama? Pensamentos purificados só podem produzir feitos da mesma natureza (v. 9). E qual será o resultado disso? Não só a paz de Deus, mas o Deus de paz habitará em pessoa em nós (João 14:23).

Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.

Filipenses 3:12-21

Em geral, os homens que realizam algo importante no mundo são aqueles dominados por uma única paixão. Seja uma questão de conquistar os pólos, de ganhar o prêmio Nobel ou de combater um invasor, sempre se acham homens de ação prontos a sacrificar tudo por uma grande causa. Assim aconteceu a Paulo depois que Cristo o conquistou (comparar Jeremias 20:7). Ele sabia que estava completamente comprometido na carreira cristã e, como perfeito atleta, mantinha diligentemente seu trajeto, sem se desviar ou olhar para trás, pensando só no prêmio a ser ganho no final (leia 2 Timóteo 4:7). Aqui ele se oferece para nos servir de treinador, convidando-nos a seguir seus passos (v. 17). Como ele, esqueçamos as coisas que ficam para trás: nossos sucessos, dos quais podemos orgulhar-nos; nossos fracassos, que podem desencorajar-nos. Por outro lado, esforcemo-nos em alcançar o alvo com toda a nossa força, porque esta corrida com obstáculos não é, por certo, um passeio. É coisa séria, e o que está em jogo é de vital importância.

Quão inconsistente é para um cristão que tem sua cidadania no céu voltar seus pensamentos para as coisas terrenas (v. 20). Do que falam dois compatriotas que se encontram no estrangeiro? Do seu país! Devemos ter sempre o mesmo sentimento (v. 15) ao falar dos gozos da cidade celestial com outros cristãos.

RESTA, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.

Filipenses 3:1-11

Além de homens de Deus como Timóteo e Epafrodito, que deviam ser recebidos e honrados (2:29; 1 Coríntios 16:15-18), havia também “maus obreiros” em relação aos quais era necessário acautelar-se. Estes pregavam a religião de obras, a qual leva o homem a confiar na carne e a se alimentar da consideração dos homens. Mas se alguém possuía títulos humanos que podia fazer valer, esse era precisamente Paulo, judeu que pertencia ao círculo mais elevado, grande respeitador da doutrina judaica e zeloso no que diz respeito à lei… Ele descreve todas essas vantagens como em um grande livro de contabilidade, desenha uma linha debaixo de tudo e escreve a palavra “perda”. Do mesmo modo que basta que o sol se levante para fazer desaparecer gradualmente todas as estrelas, um único Nome, o de Cristo glorificado, oculta desde então todas as pobres vaidades terrenas de coração humano; elas são contadas não apenas como sem valor, mas como “refugo”. E não é um grande sacrifício renunciar a algo que se considera um monte de lixo. Que o Senhor ensine a nos despojar alegremente – como Bartimeu fez quando lançou fora a sua capa – de tudo aquilo que consideramos para nossa própria reputação e justiça (mas que não é mais que “o EU consertado e polido” – J. N. Darby). Este é o preço de poder “conhecê-Lo”… e segui-Lo em Seu caminho de renúncia, sofrimento e morte, mas também de ressurreição (Mateus 16:21, 24).

E Moisés disse ao Senhor: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos.

Êxodo 33:12-23 (leia aqui)

Fora do arraial, Moisés podia falar com o Senhor face a face (v. 11). Qual era o assunto dessa conversa? Novamente, a triste condição do povo. Moisés é aqui uma figura de Alguém maior que ele: o Filho falando ao Pai sobre os que tinham sido dados a Ele “deste do mundo” (João 17:6). “Rogo-te que agora me faças saber o teu caminho” (v. 13 — RC), pede o homem de Deus. Então ele roga que a presença do Senhor lhes acompanhe. Compare esses pedidos com a dupla oração do salmista: “Mostra-me o caminho por onde devo andar… guie-me o teu bom Espírito por terreno plano” (Salmo 143:8 e 10). “Sim, suba conosco”, suplica o fiel intercessor. “Não podemos subir sem o Senhor.”

E então Deus fica à vontade para agir. Ele nunca acha a fé audaciosa demais. Alegramos o Seu coração quando Lhe pedimos coisas difíceis.

Finalmente Moisés faz um terceiro pedido ao Senhor, ainda mais audacioso: que Ele lhe mostre a Sua glória. Moisés só a verá pelas costas (v. 23 — em outras palavras, nas pegadas deixadas pelo Seu amor). Pensamos no pedido de Jesus a Seu Pai, no qual pedia que onde Ele estivesse, ali estivessem os Seus, para que vissem  a Sua glória (João 17:24). Esse é o Seu ardente desejo. Será que é também o nosso?

DISSE mais o Senhor a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à terra que jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: À tua descendência a darei.

Êxodo 33:1-11 (leia aqui)

Moisés, agitado pela ira, destruiu o bezerro de ouro e ordenou o castigo. Ele então informou ao povo que Deus não subiria com eles. Moisés então faz algo completamente inesperado: arma para si uma tenda fora do arraial, bem longe do povo. Será que deixou de amar aquele povo? Ao contrário, ele havia dado a maior e mais tocante prova de seu amor ao pedir que ele próprio fosse, em lugar do povo, riscado do livro do Senhor. Não: sua motivação é bem diferente. Por causa do pecado cometido, a coluna de nuvem não podia mais descer no acampamento. Assim, com o objetivo de recuperar essa preciosa coluna, uma figura de Cristo, é que Moisés e outros saíram do arraial de Israel.

Fazendo referência a esta passagem, Hebreus 13:13 nos ajuda a entender o apelo: “Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério”. Queridos amigos, é de suma importância que vocês entendam que, em obediência a essa determinação, é que muitos crentes têm separado a si mesmos das religiões convencionais e das igrejas cristãs constituídas, para buscar só e simplesmente a presença do Senhor Jesus (Mateus 18:20). Veja Josué! Embora jovem, ele compreende que a felicidade consistia em nunca estar longe da presença de Deus. Isso é uma figura de incessante comunhão e também do gozo que nos espera no lugar onde o Senhor prometeu Sua presença!

E Moisés perguntou a Arão: Que te tem feito este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado

Êxodo 32:21-35 (leia aqui)

Moisés ficou muito indignado. Há pouco demonstrara grande zelo pelo povo diante do Senhor, agora estava zeloso pelo Senhor diante do povo. Ele pede explicações a Arão, porém este lhe dá desculpas em vez de se humilhar. Então uma terrível tarefa é imposta aos filhos de Levi e isto para nos mostrar que a glória de Deus deve ter sempre a primazia sobre os laços familiares ou de amizade. Os filhos de Levi são fiéis e o Senhor tomará isso mais tarde em consideração ao lhes confiar o serviço do tabernáculo (Deuteronômio 33:9-10). Deus não nos usará em Seu serviço antes de colocar à prova a nossa fidelidade.

Por último, encontramos Moisés novamente na brecha, na posição de intercessor. Ele revela os fatos a Deus, diferentemente de Arão, sem ocultar nada. Espera ser capaz de fazer propiciação pelo pecado do povo e se oferece para receber o castigo no lugar do povo. Isso nos lembra o apóstolo Paulo, que a si mesmo desejaria ser “anátema, separado de Cristo, por amor de” seus “irmãos”, seus “compatriotas, segundo a carne” (Romanos 9:3). Mas sacrifício como esse não é possível. As Escrituras declaram que “ao irmão, verdadeiramente, ninguém pode remir, nem pagar a Deus o seu resgate” (Salmo 49:7) e que “cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14:12). Só Cristo podia fazer expiação pelo pecador, porque Ele era sem pecado.

Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano

26 de Agosto

“Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano.” Lucas 10.19

Com estas palavras, o Senhor confere aos que são dEle uma ilimitada autoridade sobre todo e qualquer poder destruidor do inimigo. Devemos estar conscientes de que a atividade do inimigo é uma realidade. A ignorância de um crente não o protege dos ataques, pelo contrário: o inimigo procura justamente os desprevenidos. Porém os vigilantes, aqueles que permanecem no Senhor, são intocáveis. Por isso, o Senhor nos exorta tantas vezes que devemos orar e vigiar para não cairmos em tentação. Paulo diz: “…pois não lhe ignoramos os desígnios.” O inimigo de fato investe toda a força contra nós. Mas nessa mesma proporção experimentaremos todo o poder de vitória de Jesus, pois o Senhor nos prometeu: “…vos dei autoridade …sobre todo o poder do inimigo.” Mundialmente acontece hoje um ataque do inferno, uma invasão dos espíritos das profundezas. Filhos de Deus estão na mira do inimigo em primeira linha, mas eles também são os únicos que têm toda a vitória!

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Pois o Senhor executará sua sentença sobre a terra, e apressará o fim das suas tentativas de recuperá-la, interrompendo-as merecidamente

25 de Agosto

“Pois o Senhor executará sua sentença sobre a terra, e apressará o fim das suas tentativas de recuperá-la, interrompendo-as merecidamente.” Romanos 9.28, ABV

Já ingressamos neste período de iminente prestação de contas. Podemos constatar por nós mesmos, pois não passa um dia em que não haja catástrofes de qualquer natureza. Por quê? Porque na sua presunção o homem virou sua lança contra Deus. Quase em toda parte encontramos hoje uma degeneração, uma inversão de todos os valores, seja na música, na arte ou na moral. A fé em Jesus Cristo é esvaziada e enchida com vida própria. Tudo isso ainda se intensificará – até à repentina vinda do Senhor. Quando lemos o último livro da Bíblia, vemos nitidamente que não está distante o tempo em que o Senhor se revelará pessoalmente, e isso diante dos olhos de todo o mundo: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá.” O mundo não terá mais tempo para pensar. Vemos isso todos os dias. Você que busca valores passageiros, que compara sua situação financeira e seu salário com o mundo ao redor, ouça-me: desvie seu olhar do mundo e erga outra vez seus olhos conscientemente para Jesus. Tome essa decisão agora e você ouvirá o Senhor lhe chamando como se fosse a primeira vez: “Segue-me.”

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira; assim nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim

24 de Agosto

“…Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira; assim nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.” João 15.14

Existe um provérbio que pode ser aplicado na questão da salvação: “A história se repete.” O que Israel experimentou nos tempos antigos também acontece hoje. Israel viveu mais de quatrocentos anos sob domínio estrangeiro no Egito. Depois, por meio do sangue de um cordeiro imolado, foram tirados com mão poderosa do Egito, através do Mar Vermelho “…como por terra seca.” A seguir os israelitas entraram no deserto. Ali lhes sobrevieram trevas, porque eles se desvencilharam do domínio de Deus. Naquele tempo foi assim, e hoje em dia é assim também. Pois quando observamos esses quatrocentos anos de Israel “sem história”, vemos como correspondem exatamente àquilo que o Senhor Jesus diz a nosso respeito no Novo Testamento: “Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” O que o Senhor quer dizer com isso? Muitas pessoas fazem muitas coisas sem Jesus. Sim, podemos fazer muitíssimas coisas sem Ele, porém se não estivermos sob o Seu domínio, se em tudo o que fizermos não permanecermos em Jesus e não tivermos comunhão vital com Ele, tudo o que fizermos será em vão. Uma vida sem ligação com Jesus é uma vida sem sentido!

Extraído do livro “Pérolas Diárias” (de Wim Malgo)

E disse-lhe [a Jesus] o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero

Terça-feira 26 Agosto

E disse-lhe [a Jesus] o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero

(Lucas 4:6-7).

O DIABO EXISTE!

O versículo de hoje menciona o diabo. Os homens modernos riem ao ouvir isso, crendo que o diabo é um conceito antigo, ou na melhor das hipóteses, uma figura simbólica da origem do mal, porém jamais uma pessoa.

A Bíblia, a Palavra de Deus, fala dele em termos muito diferentes. Ela nos ensina que ele é o arquiinimigo de Deus e fará tudo o que estiver ao seu alcance para afastar as pessoas dEle.

O próprio Senhor Jesus teve uma experiência com o diabo, quando Ele estava no mundo com o propósito de glorificar a Deus como Homem e conduzir a raça humana de volta a Deus. O diabo quis evitar isso a todo custo; e tentou atrair o Senhor para um caminho de desobediência a Deus, prometendo-lhE tudo o que a natureza humana deseja. Contudo, nada poderia remover o Senhor Jesus de Seu caminho de obediência. Ele sempre foi sujeito ao Seu Deus e Pai. Ele Se mostrou perfeito e pôs o inimigo para correr usando a Palavra de Deus.

Ninguém deve brincar com o diabo. Em nosso tempo, percebemos quão receptivas as pessoas são para tudo o que é misterioso e demoníaco – e isso em uma sociedade que se diz cristã – e quão prontamente acreditam na idéia de que o diabo é coisa do passado!

Na cruz, o Senhor venceu “o que tinha o império da morte, isto é, o diabo” (Hebreus 2:14), e dá a mesma vitória para os que crêem Nele. “Graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:57).

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou

Segunda-feira 25 Agosto

Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?

Buscai e encontrareis

(Mateus 18:12; 7:7).

À PROCURA DO MEU TESOURO

Durante a Segunda Guerra Mundial, eu era criança e me lembro de ter ganho um canivete. Embora raramente tivesse ocasião para usá-lo, estava incrivelmente orgulhoso do meu tesouro. Ele ficava em um lugar especial na minha mesa. Infelizmente, a minha mesa não era um exemplo de organização. Certo dia não consegui encontrar o canivete e fiquei totalmente desanimado. Nos dias que se seguiram, procurei incessantemente, mas como não o achava dei-o como perdido. Meses depois, minha mãe, notando a desordem debaixo da minha mesa, me mandou que colocasse tudo em ordem. É claro que meu canivete apareceu! Como fiquei feliz por tê-lo encontrado!

Essa lembrança de um incidente comum me faz pensar sobre a amorosa fidelidade do Senhor Jesus Cristo, que O leva a perseverar com as almas perdidas, ou seja, com aqueles que não O conhecem como Salvador. Ele não desiste delas nem as deixa de lado, mesmo tendo incontáveis seguidores. Ele é o verdadeiro “Bom Pastor”. Ele vai em busca de todos os que se extraviam apesar dos obstáculos em Seu caminho.

E você? Ainda está procurando a alegria genuína e a satisfação que não encontrou? Não desista de sua busca, mas comece a procurar no lugar certo! Busque a presença de Deus em oração e leia Sua santa Palavra, a Bíblia. Nela você encontrará a resposta que precisa na Pessoa de Jesus Cristo – e que tesouro é tê-Lo como Senhor e Salvador.

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Jesus Nazareno ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela

Domingo 24 Agosto

Jesus Nazareno… ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela

(Atos 2:22,24).

VIVO! ETERNAMENTE VIVO!

Deus ressuscitou Seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor, dentre os mortos. Ele jamais pecou, era santo e sempre fez o que agradava a Deus, Seu Pai; por isso não havia razão para que Ele morresse. Jesus, o Justo, Se submeteu à morte voluntariamente por nós, os injustos, a fim de que pudesse expiar nossos pecados. Não há como agradecermos a Ele adequadamente por tal obra! “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5). Ele veio para nos purificar do pecado e para que, por meio de Sua obra de redenção, Deus fosse maravilhosamente glorificado. Esse é o motivo pelo qual Deus não poderia deixá-Lo na morte, trazendo-O de volta de entre os mortos como Vencedor sobre Satanás e o pecado.

Milhões de pessoas que se dizem cristãs não crêem na ressurreição de Jesus Cristo. No entanto, os apóstolos selaram com a própria vida e morte o testemunho de Sua ressurreição. Todos os verdadeiros cristãos vêem na ressurreição de Jesus Cristo a gloriosa e brilhante resposta de Deus à obra da redenção que Seu Filho realizou. Nesse sentido, têm a prova da aceitação deles mesmos diante de Deus e da segurança da salvação eterna na qual crêem. O Espírito de Deus que habita neles constantemente os lembra por intermédio da Palavra de Deus desse fato, cuja repercussão é eterna: Jesus está vivo!

Extraído do devocional “Boa Semente” – literatura@terra.com.br

Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Ó Senhor, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão

Êxodo 32:11-20 (leia aqui)

“O teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu”, disse o Senhor a Moisés (v. 7). “De jeito nenhum”, responde Moisés. “É ‘teu povo, que tiraste da terra…’ (v. 11). Por causa disso é impossível que o Senhor os destruas”. Jesus, em João 17, orando a favor dos Seus, diz a mesma coisa a Seu Pai: “São teus” (v. 9).

Moisés é aqui um hábil advogado. Outrora ele havia declarado não ser um homem eloqüente, que era “pesado de boca” (4:10). Mas agora seu coração se agita em defesa de Israel, e da abundância de seu coração, pelo Espírito, ele roga em favor do povo de Deus! Contudo, todo o zelo de Moisés não poderia impedir que o Senhor destruísse Israel se a lei que os condenava fosse agora aplicada com rigor. Uma dessas duas coisas — a lei ou o povo culpado — devia ser colocada de lado. Deus, em Sua graça, faz com que a lei seja colocada de lado; então Moisés, segundo os pensamentos de Deus, quebra as duas tábuas de pedra ao pé do monte.

O Senhor Jesus não desceu a este mundo culpado para revogar a lei. Pelo contrário, Ele a cumpriu perfeitamente antes de suportar a sua maldição na cruz (Mateus 5:17-18; Gálatas 3:13).

MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.

Êxodo 32:1-10 (leia aqui)

Talvez alguém preferisse passar direto da descrição do tabernáculo no capítulo 31 para sua construção no capítulo 35. Mas entre as duas coisas há um sombrio episódio na história deste infeliz povo. No exato momento em que Deus estava dando a lei a Moisés no monte, o povo já estava lá embaixo transgredindo os dois primeiros mandamentos. E enquanto o Senhor instruía Seu servo acerca da adoração a Si mesmo, Israel iniciava uma adoração idólatra. Quão grande é a perversidade e a ingratidão humanas, e a prontidão em esquecer a bondade de Deus (Salmo 78:11 e 106:19-23)! “Idolatria” não é somente o pecado de Israel e dos gentios. Ao recordar este episódio, o apóstolo Paulo se vê obrigado a advertir os cristãos (1 Coríntios 10:7, 14). Um ídolo é qualquer coisa que ocupa em nosso coração o lugar que pertence só ao Senhor Jesus. Pode ser algo semelhante ao bezerro de ouro, (1) à semelhança dos deuses deste mundo (os egípcios adoravam o touro Ápis), (2) projetado segundo os moldes da imaginação da mente humana, (3) feito com ferramenta para esculpir: o fruto de nossos próprios esforços (Isaías 44:10-12). Tudo isso pode acontecer quando perdemos de vista o retorno de nosso Mediador, Cristo, que agora está ausente, no céu, da mesma maneira que  Moisés estava ausente, no monte.